O Desenrola Brasil, programa do governo criado para ajudar os brasileiros a se livrar das dívidas, começou a valer há um mês e já beneficiou milhares de pessoas. Recentemente, o programa foi tema de um debate que gerou polêmicas sobre sua continuação.
O programa Desenrola Brasil foi a mais nova iniciativa do governo Lula. A ideia vale para que as pessoas estejam abertas à sentar e renegociar as suas dívidas.
Com isso, o Desenrola Brasil foi tema, em debate promovido pelo Santander, entre os presidentes de alguns dos principais bancos do país. O assunto foi motivo para elogios e afagos.
Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, enfatizou que o programa evidenciou uma disposição dos bancos privados para o diálogo com o governo.
Em seguida, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, elogiou a coordenação conjunta entre bancos e governo na implementação do Desenrola e disse estar otimista com suas próximas fases. “O Desenrola serve muito bem para remediar esse ciclo (de aperto do crédito)”, complementou Mario Leão, que comanda o Santander.
Após a primeira fase do Desenrola Brasil, que foi guiada pelos bancos, agora é o momento dos cidadãos de baixa renda terem a sua oportunidade. Até o momento mais de R$ 8 bilhões foram renegociados entre o governo federal, bancos e a população.
Como funcionará a segunda fase do Desenrola Brasil?
Entre os dias 25 e 29 de setembro, deve iniciar a segunda etapa do programa Desenrola Brasil, segundo o Ministério da Fazenda. Nas contas do Ministério, 70 milhões de pessoas que têm hoje o CPF negativado podem se beneficiar do programa.
As dívidas não bancárias serão englobadas para aqueles que estão na Faixa 1, que estará em operação a partir de setembro de 2023.
As pessoas incluídas na faixa 1 do Desenrola, que engloba a maior parte dos beneficiários do program, inclui aqueles que:
- têm dívidas de até R$ 5 mil
- renda mensal de até dois salários mínimos;
- ou estão incluídas no Cadastro Único
Poderão ser renegociadas as dívidas limitadas até R$ 5 mil, parceladas em 60 vezes. O programa vale só para dívidas feitas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.
A taxa de juros vai ser de 1,99% ao mês e a parcela mínima de R$ 50,00. Para fazer a renegociação vai ser necessária a inscrição nos canais digitais do governo.