Desde o início deste ano, dois importantes programas foram coligados pelo governo federal. O Farmácia Popular que promove a distribuição gratuita ou com desconto de medicamentos, passou a oferecer um benefício especial para inscritos no Bolsa Família. Desde então, 1,3 milhões de famílias se beneficiaram.
A Farmácia Popular foi criada em 2004, naquela época Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vivia o seu primeiro mandato como presidente da República. O programa nunca deixou de existir, mas passou a receber menos investimentos ao longo dos anos. Tanto que a previsão era de um corte de orçamento de mais de 90% para esse ano, o que havia causado polêmicas.
Ao contrário disso, o governo conseguiu alavancar os investimentos feitos para o programa e aumentou a lista de medicamentos gratuitos ou com descontos. De acordo com o Ministério da Saúde, são 40 itens disponíveis para resgate em farmácia credenciadas. Desde janeiro já foram mais de 18 de milhões de pessoas beneficiadas com medicamentos e fraldas distribuídos gratuitamente.
Por meio da Farmácia Popular quem depende de remédios que são usados para tratamentos, quer dizer, de uso contínuo, podem retirar a medicação sem pagar nada. Para isso devem procurar uma farmácia credenciada no seu município, a expectativa do governo é de que em breve passe a ter farmácias e drogarias credenciadas em 5.207 municípios brasileiros.
Como inscritos no Bolsa Família podem se beneficiar na Farmácia Popular?
A Farmácia Popular divide seus benefícios em duas categorias. A primeira incluí medicamentos totalmente gratuitos, e a segunda oferece remédios e itens de higiene pessoal com descontos. A grande facilidade adotada neste ano para quem é inscrito do Bolsa Família é que qualquer um dos produtos subsidiados pelo governo podem ser retirados gratuitamente.
Em outras palavras, todos os medicamentes e itens oferecidos na Farmácia Popular são gratuitos para inscritos no Bolsa Família, inclusive aqueles que para a população em geral são oferecidos com descontos. Com isso, o Ministério da Saúde afirma que mais de 1,3 milhão de beneficiários do programa de transferência de renda já retiraram medicamentos.
Basta apresentar a receita médica em uma drogaria cadastrada para receber o produto. A lista de medicamentos isentos foi atualizada.
Itens gratuitos para toda a população
- Asma: brometo de ipratrópio (0,02 mg e 0,25 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg, 200 mcg e 250 mcg); sulfato de salbutamol (100 mcg e 5 mg);
- Diabetes: cloridrato de metformina (500 mg, com e sem ação prolongada, e 850 mg); glibenclamida (5 mg); insulina humana regular (100 ui/ml); insulina humana (100 ui/ml);
- Hipertensão: atenolol (25 mg); besilato de anlodipino (5 mg); captopril (25 mg); cloridrato de propranolol (40 mg); hidroclorotiazida (25mg); losartana potássica (50 mg); maleato de enalapril (10 mg); espironolactona (25 mg); furosemida (40 mg); succinato de metoprolol (25 ml).
Com coparticipação (e, agora, também gratuitos para quem recebe Bolsa Família)
- Anticoncepcionais: acetato de medroxiprogesterona (150 mg); etinilestradiol (0,03mg) + levonorgestrel (0,15 mg); noretisterona (0,35 mg); valerato de estradiol (5 mg) + enantato de noretisterona (50 mg);
- Dislipidemia (colesterol alto): sinvastatina (10 mg, 20 mg e 40 mg);
- Doença de Parkinson: carbidopa (25 mg) + levodopa (250 mg); cloridrato de benserazida (25 mg) + levodopa (100 mg);
- Glaucoma: maleato de timolol (2,5 mg e 5 mg);
- Incontinência: fralda geriátrica;
- Osteoporose: alendronato de sódio (70 mg);
- Rinite: budesonida (32 mg e 50 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg/dose);
- Diabetes tipo 2 + doença cardiovascular (> 65 anos): dapagliflozina (10 mg).