Algumas notícias têm pego os beneficiários do Bolsa Família de surpresa. Como, a possibilidade de que funcionários do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) compareçam até a casa do cidadão para tratar sobre o programa. Existem algumas regras, porém, que identificam quando esse processo será feito.
Quando recebe a informação de que um agente do CRAS pode comparecer até a sua casa, o beneficiário do Bolsa Família pode se assustar. Afinal de contas, qual seria a intenção do governo federal com essa ação? Muito tem sido falado sobre uma nova regra do pente-fino, processo de averiguação que tem sido feito no Cadastro Único desde o início deste ano.
A ideia do pente-fino é verificar se as famílias inscritas nesta base do governo tem direito de receber a ajuda financeira do Bolsa Família, ou de qualquer outro programa social. Para isso, tem sido feito o cruzamento de dados entre plataformas públicas a fim de descobrir qualquer tipo de irregularidade. Já foram cortados mais de 1 milhão de beneficiados do Bolsa desde o início de 2023.
Agora, a informação que tem circulado é de que os agentes do CRAS irão até a casa dos contemplados pelo Bolsa Família para verificar se as informações disponíveis no Cadastro Único estão corretas. No entanto, esta não é uma notícia verdade, a função dos funcionários na casa dos inscritos é na verdade outra.
Busca ativa do CRAS na casa dos inscritos no Bolsa Família
Quem já recebe o Bolsa Família pode ficar tranquilo, ninguém vai receber a visita do governo para comprovar as informações do CadÚnico. O processo de pente-fino continua pelo menos até o fim deste ano, conforme informou o Ministério do Desenvolvimento Social. No entanto, será feito com o cruzamento de dados e com a convocação do cidadão ao CRAS.
Ou seja, caso haja suspeita de irregularidade, será o titular quem deve procurar o CRAS para comprovar que tem direito ao benefício, e não o contrário. Por outro lado, o governo deu início há alguns meses ao processo de Busca Ativa, neste caso agentes de assistência social comparecerão até o endereço de quem:
- Mora em locais afastados e longe dos centros urbanos, como áreas rurais e regiões marginalizadas;
- Quem tem direito de receber os benefícios sociais, mas não sabe como fazer a inscrição no Cadastro Único;
- Famílias indígenas e quilombolas.