Você já ouviu falar no Robô do INSS? Ele está cada vez mais presente na realidade dos brasileiros

Cada vez mais presente na vida da população brasileira, o robô do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já é responsável por liberar pelo menos um terço das aposentadorias, pensões e auxílios pedidos ao órgão. Entenda mais sobre essa tecnologia.

Robô do INSS etá cada vez mais presente na realidade dos brasileiros; entenda como funciona
Robô do INSS etá cada vez mais presente na realidade dos brasileiros; entenda como funciona (Imagem: FDR)

O robô do INSS, nos meses de fevereiro, abril e maio de 2023, liberou 4 entre 10 concessões de um dos benefícios mais importantes para os trabalhadores.

Saiba mais sobre o robô do INSS 

A quantidade de papéis analisada por funcionários humanos, está sendo simplificado pelo uso do robô. Ele é capaz de liberar os pedidos em segundos se os dados e o tempo de contribuição estiverem corretos. 

Mas nem tudo é visto com bons olhos. Especialistas previdenciários procurados pelo Tilt do UOL, apontam que apesar do processo de liberação ser agilizado pelo robô, sinalizam que: 

  • O sistema recusa de forma sumária solicitações por falta de documento (de acordo com o Tilt, o INSS nega a informação, afirmando que a taxa de concessão permaneceu nos mesmos índices históricos, de 50%;
  • Trata-se de um procedimento complexo e excludente, que não leva em conta o alto analfabetismo digital entre idosos no Brasil;
  • O atendimento presencial para retirar dúvidas foi comprometido com a perda de mais da metade do efetivo do INSS nos últimos anos – sem contar a falta de peritos.

Chegada da tecnologia 

Este caminho até a automatização teve início em 2017, quando foi adotado o aplicativo Central de Serviços. Depois, foi lançado o MeuINSS, mais importante canal de atendimento do órgão atualmente.

Os pedidos de aposentadoria são feitos apenas pelo site ou aplicativo do MeuINSS.

“Antes tudo era analisado com papel para checar os vínculos, e cada etapa do pedido do cidadão era executada por um sistema diferente. Passamos a integrar as diferentes plataformas e usar o CPF como chave-primária [identificador único] para reunir as informações dos contribuintes”, disse Ailton Nunes, diretor de tecnologia de informação do INSS ao Tilt do UOL.

Liberação de benefícios 

De acordo com os especialistas procurados pelo Tilt, a aposentadoria só é liberada quando o processo é perfeito, isto é:

  • Quando não são identificadas inconsistências no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais)
  • Sem vínculos abertos: registro correto de saída de um emprego.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.