Nesta segunda, 17, o governo federal deu início ao Desenrola Brasil, programa que tem o objetivo de ajudar as pessoas a se livrarem das dívidas. O Nubank, por sua vez, decidiu não aderir ao programa neste primeiro momento e o ministro Fernanda Haddad falou sobre o assunto. Será que isso pode mudar?
Haddad, ministro da Fazenda, falou sobre o Nubank e o Desenrola em sua entrevista coletiva realizada na última segunda.
Nubank participará do Desenrola?
De acordo com Haddad, as principais instituições financeiras do país aceitaram participar do Desenrola. Sobre o Nubank, ele afirmou que não sabe se a empresa vai aderir.
“Um banco só que estava em dúvida se aderia ou não porque tem pouca vantagem no crédito presumido, ele tem 1 milhão de CPFs negativos, o Nubank, então estamos aguardando, se aderir todos os grandes bancos, são 2,5 milhões de CPFs”, disse ele segundo o Money Times.
Na primeira fase do Desenrola, serão atendidos consumidores enquadrados na faixa II, que atende dívidas bancárias, como as do cartão de crédito, por exemplo.
Em breve, será criado um aplicativo para o Desenrola. Além disso, será possível fazer o cadastro pelo site do Governo Federal.
Entenda a primeira fase do Desenrola
Devedores que possuem renda entre dois salários mínimos a até R$ 20 mil poderão procurar as instituições financeiras para renegociar débitos, sem limite de valores. As negociações ficam isentas de pagamento de imposto sobre operações financeiras (IOF).
Como forma de não incentivar que os brasileiros contraiam novas dívidas, o programa só aceitará dívidas inscritas até 31 de dezembro de 2022. De acordo com o Ministério da Fazenda, cerca de 30 milhões de pessoas serão ajudadas nesta primeira fase.
Neste primeiro momento os bancos também devem retirar o nome de pessoas com dívidas de até R$100 do cadastro de negativados.
Para poder renegociar suas dívidas, os interessados devem ter conta bancária nos bancos que aderiram ao Desenrola. Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e Caixa estão entre os bancos que aderiram ao programa.
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