FIM do PIS/PASEP é confirmado e trabalhador se SURPREENDE com chance extra de saque

O fim do PIS/PASEP foi confirmado pelo Governo Federal. Esta é a última chance para os trabalhadores realizarem o saque do abono salarial. O calendário de 2023 levou o benefício a mais de 23 milhões de trabalhadores. 

FIM do PIS/PASEP é confirmado e trabalhador se SURPREENDE com chance extra de saque
FIM do PIS/PASEP é confirmado e trabalhador se SURPREENDE com chance extra de saque. (Imagem: FDR)

O calendário de depósitos do PIS/PASEP em 2023 vigorou entre o período de 15 de fevereiro a 17 de julho. Os últimos grupos a receberem o abono salarial em conta foram os aniversariantes dos meses de novembro e dezembro, bem como os servidores cujo número da inscrição termina em 8. 

No entanto, é importante ressaltar que o PIS/PASEP fica disponível para resgate por até cinco anos, contados a partir da data de depósito. O abono salarial pago em 2023 poderá ser resgatado até o dia 28 de dezembro, basta se dirigir à agência bancária responsável pelo pagamento ou acessar a plataforma digital na qual o dinheiro foi depositado. 

Para sacar o PIS/PASEP de 2023 em anos posteriores, será necessário solicitar o abono salarial. O requerimento pode e deve ser feito em até cinco anos, neste caso, até 2027. Do contrário, o trabalhador perde o direito ao benefício e a quantia retorna aos cofres do Governo Federal

Quem tem direito ao abono salarial do PIS/PASEP?

Para receber o PIS/PASEP, o trabalhador precisa constatar o direito ao abono salarial no ano de referência, neste caso, 2021. Em todo o caso, as regras de elegibilidade não foram alteradas nos últimos anos. Sendo assim, é preciso estar de acordo com os seguintes critérios:

  • Estar inscrito nos programas do PIS/PASEP há, pelo menos, cinco anos; 
  • Ter trabalhado com carteira assinada por, pelo menos, 30 dias consecutivos ou não; 
  • Ter recebido até dois salários mínimos;
  • Ter os dados trabalhistas devidamente informados e atualizados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 

Muitas pessoas se concentram apenas no fato de terem trabalhado por alguns meses durante o ano de referência para o pagamento. Contudo, se esquecem que é preciso ter, pelo menos, cinco anos de carteira assinada, sejam eles consecutivos ou não. Do contrário, o PIS/PASEP não é liberado. 

O trabalhador também deve se atentar ao período padrão de inscrição no PIS/PASEP, que é de cinco anos. Somente após este tempo o trabalhador terá direito de receber o primeiro abono salarial, mesmo que já cumpra todos os outros requisitos.

Saque atrasado das cotas do PIS/PASEP é liberado!

O Governo Federal convoca mais de 10,5 milhões de trabalhadores a realizarem o saque de dinheiro esquecido. Ao todo, permanecem nos cofres públicos cerca de R$ 25 bilhões que poderiam ser melhor usufruídos pelos respectivos titulares. 

O montante bilionário de dinheiro esquecido foi liberado pela Caixa Econômica Federal (CEF) no início deste mês de junho. A média de saque por pessoa é de R$ 1.320. O recurso trata-se das  cotas do PIS/PASEP, referentes ao período trabalhado entre 1971 a 1988. 

Em resumo, todo trabalhador que possuir algum saldo nas contas durante o prazo mencionado, está autorizado a realizar o saque integral dos valores. Mas é preciso se atentar e ter agilidade, pois o resgate do dinheiro esquecido ficará disponível somente até o dia 5 de agosto

Portanto, se o titular das cotas do PIS/PASEP já tiver falecido, o saldo será liberado aos beneficiários legais, sejam eles dependentes ou sucessores. De acordo com a regulamentação, basta acessar o aplicativo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para ter acesso aos valores. 

O trabalhador que não efetuar o saque do dinheiro esquecido dentro do prazo estipulado, perderá o direito de acesso aos recursos que serão transferidos do FGTS para o Tesouro Nacional.

Em contrapartida, os interessados têm a oportunidade de solicitar a retirada dos valores à União em até cinco anos, contados a partir da data em que a quantia foi liberada.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.