A Caixa Econômica é um dos mais importantes bancos do país e atende milhões de brasileiros diariamente. Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou uma importante decisão envolvendo o banco. Entenda.
Lula autorizou que seus aliados negociem cargos ao PP e Republicanos no primeiro escalão e ainda órgãos como a Caixa Econômica Federal e Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
Lula toma decisão envolvendo a Caixa
Esta liberação aconteceu depois da grande pressão vinda de integrantes do centrão que reivindicavam mais espaço no governo.
De acordo com integrantes do Palácio do Planalto, o objetivo de Lula é articular as funções com os parlamentares em bloco, ou seja, de maneira conjunta, para que uma indicação contemple um grupo político, e não somente um partido.
Na visão de integrantes do governo e do centrão, uma grande negociação de cargos trará mais efeito para a formação da base parlamentar do presidente da República do que trocas pontuais na Esplanada.
Por enquanto, a única certeza entre auxiliares próximos de Lula é que deputados do PP e Republicanos reivindicaram e o presidente está aberto a ofertar dois ministérios para eles. No entanto, estes cargos ainda não forma fechados.
Caso o presidente estenda demais essa negociação, uma ala do centrão pode ficar frustrada. A expectativa de aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira, era que as trocas ministeriais começassem nos próximos dias, momento do retorno dos mais importantes líderes do bloco parlamentar a Brasilia.
Porém, integrantes do governo sinalizaram que o presidente não tem a intenção de resolver isto com muita rapidez.
Lula cita partidos
Nesta terça, 11, Lula chegou a citar dois partidos quando falou a respeito de negociações com partidos e ao falar legendas com quem possui contato. A fala aconteceu em uma transmissão ao vivo.
O sinal de que estes dois partidos podem ser os que vão ocupar o primeiro escalão do governo aconteceu no fim da última semana para líderes do centrão.
Esta sinalização foi determinante para destravar a votação do projeto do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fazendários), que é tido como matéria prioritária da pauta econômica do governo Lula. Lira tinha ameaçado empurrar essa votação para o próximo mês.