- O programa Minha Casa Minha Vida tem como objetivo, proporcionar moradias dignas para famílias de baixa renda;
- As moradias do Minha Casa, Minha Vida terão seus contratos e registros feitos, preferencialmente, no nome da mulher;
- Com subsídios, financiamentos facilitados e parcerias com o setor privado, ele viabiliza a conquista do tão almejado lar.
ARAGUARI, MG — A decisão do Governo Federal em ampliar o valor dos imóveis financiados pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), promete facilitar as contratações. A partir de agora, será possível adquirir a residência própria de até R$ 350 mil pagando parcelas inferiores a R$ 500.

O ponto de partida foi a ampliação do teto de financiamentos, que passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil. Essa mudança poderá impulsionar a demanda pelo Minha Casa Minha Vida em 76% em uma localidade específica. A alta abrangência deve acontecer na cidade de São Paulo (SP).
O novo teto vale para a faixa 3, que é a mais alta dentre as faixas do programa, reservada para aqueles com renda mais alta, entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000. O valor ampliado tem duas consequências diretas na demanda por financiamento.
A primeira é que vai englobar mais imóveis em São Paulo, uma das cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil. Assim, haverá uma oferta maior de imóveis elegíveis para o programa.
A segunda consequência é que há chances de mais famílias com a renda necessária se interessarem no financiamento, porque terão mais oferta de imóveis e poderão achar algo que chegue mais perto de suas necessidades.
“A partir dos resultados obtidos, a expectativa é de que o aumento do valor máximo do imóvel na faixa 3 do Minha Casa Minha Vida impulsiona o mercado imobiliário em São Paulo e proporcione a realização do sonho da casa própria para um número maior de famílias”, afirma Pedro Tenório, economista do DataZAP+, responsável pela pesquisa.
O programa Minha Casa Minha Vida tem como objetivo, proporcionar moradias dignas para famílias de baixa renda. Com subsídios, financiamentos facilitados e parcerias com o setor privado, ele viabiliza a conquista do tão almejado lar. Além disso, promove o desenvolvimento econômico e a geração de empregos na área da construção civil.
Através dessa iniciativa, milhões de brasileiros têm a oportunidade de sair do aluguel e conquistar a estabilidade e segurança que um lar próprio oferece. O programa abrange diferentes faixas de renda, garantindo que pessoas de diversas camadas sociais se beneficiem dessa política habitacional.
Novas taxas do Minha Casa Minha Vida por faixa de renda
| Faixas de renda | Intervalo de renda | Taxa de juros ao ano – Cotistas N e NE | Taxa de juros ao ano – Cotistas S, SE e CO | Taxa de juros ao ano – Não cotistas N e NE | Taxa de juros ao ano – Não cotistas S, SE e CO |
| Faixa 1 | Até R$ 2 mil | 4% | 4,25% | 4,50% | 4,75% |
| De R$ 2 mil a R$ 2.640 | 4,25% | 4,50% | 4,75% | 5% | |
| Faixa 2 | De R$ 2.640 a R$ 3,2 mil | 4,75% | 5% | 5,25% | 5,50% |
| De R$ 3,2 mil a R$ 3,8 mil | 5,50% | 5,50% | 6% | 6% | |
| De R$ 3,8 mil a R$ 4,4 mil | 6,50% | 6,50% | 7% | 7% | |
| Faixa 3 | De R$ 4,4 mil a R$ 8 mil | 7,66% | 7,66% | 8,16% | 8,16% |
Simulações de financiamentos do Minha Casa Minha Vida
Veja a simulação para diferentes faixas de renda do programa, considerando o financiamento de um imóvel residencial novo no estado de São Paulo. Os exemplos são do especialista em finanças pessoais, João Victorino. Todas permitem parcelamento em até 420 meses. Observe:
Simulação – Faixa 1
- Valor do imóvel: R$ 190 mil;
- Renda: até R$ 2.640 mil;
- Valor financiado: R$ 98.689,39;
- Entrada: R$ 55.909,61;
- Juros: 4,50%;
- Subsídio FGTS: 34.501;
- Primeira parcela.
Simulação – Faixa 2
- Valor do imóvel: R$ 264 mil;
- Renda: até R$ 4,4 mil;
- Valor financiado: R$ 162.379,80;
- Entrada: R$ 99.500,20;
- Juros: 6,50%;
- Subsídio FGTS: 2.120.
Simulação – Faixa 3
- Valor do imóvel: R$ 350 mil;
- Renda: até R$ 8 mil;
- Valor financiado: R$ 265.133,22;
- Entrada: R$ 84.866,78;
- Juros: 7,66%;
- Subsídio FGTS: —.
Para conhecer as linhas de financiamento habitacional, fazer simulações sobre a melhor opção, e obter informações sobre comparativo de taxas, os clientes podem acessar o site ou o aplicativo Habitação Caixa, disponível gratuitamente para os sistemas operacionais Android e iOS.
Quem pode se inscrever no Minha Casa Minha Vida?
O programa Minha Casa, Minha Vida é direcionado para famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas ou renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais.
As famílias são divididas nas seguintes faixas de renda:
- Faixa Urbano 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
- Faixa Urbano 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
- Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.
Já no caso das famílias residentes em áreas rurais, as faixas são as seguintes:
- Faixa Rural 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
- Faixa Rural 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
- Faixa Rural 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.
Nas novas regras determinadas pela Medida Provisória, o valor dessas faixas de renda não leva em conta benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como o auxílio-doença, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família.
O governo também informou que 50% das unidades do programa serão reservadas para as famílias da Faixa 1. Além disso, o programa passará a incluir pessoas em situação de rua na lista de possíveis beneficiários.
As moradias do Minha Casa, Minha Vida terão seus contratos e registros feitos, preferencialmente, no nome da mulher – e eles podem ser firmados sem a autorização do marido.




