Preço da cesta básica vai CAIR absurdamente com a APROVAÇÃO da reforma tributária

Após receber críticas, o relator da reforma tributária na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro, apresentou uma versão atualizada de seu parecer. A proposta, que visa à unificação de cinco tributos em dois Impostos sobre Valor Agregado (IVAs), agora inclui a criação da “Cesta Básica Nacional de Alimentos”, com isenção de tributos.

Preço da cesta básica vai CAIR absurdamente com a APROVAÇÃO da reforma tributária
Preço da cesta básica vai CAIR absurdamente com a APROVAÇÃO da reforma tributária. (Imagem: FDR)

O novo parecer estabelece alíquotas zeradas para os IVAs federal, estadual e municipal nos produtos que compõem a cesta básica. A definição dos itens que farão parte da cesta será estabelecida por uma lei complementar, com foco em produtos destinados à alimentação humana.

Na fase de discussão do texto, os deputados estão em fase de análise da proposta, que faz parte do processo de análise da Proposta de Emenda Constitucional (PEC). O presidente da Câmara, Arthur Lira, manifestou a intenção de concluir um “texto definitivo

Ainda há pontos em discussão, como o valor do Fundo de Desenvolvimento Regional e a estrutura do Conselho Federativo, que requerem a construção de acordos entre os parlamentares.

Entenda os impactos diretos na cesta básica

Hoje, os produtos da cesta básica são isentos de impostos federais, PIS e Cofins, mas têm incidência de ICMS, um famoso tributo que tem alíquotas diferenciadas entre os estados.

A reforma tributária unificaria cinco impostos, criando o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS), para ICMS e ISS, e a Contribuição para Bens e Serviços (CBS), para PIS, Cofins e IPI.

O relator da reforma, Aguinaldo Ribeiro, incluiu no seu texto a criação de uma cesta básica nacional com itens zerados de imposto. Mas não definiu que itens seriam esses. Fleury tomou como base uma redução de 50% da alíquota padrão (25%) dos itens da cesta básica, como previa a discussão original. 

Esse percentual, porém, não estava definido na PEC e seria estabelecido posteriormente, por meio de uma lei complementar. Nessa hipótese, a tributação dos alimentos e outros itens passaria a ser de 12,5%, o que levaria a uma redução dos gastos dos consumidores com esses produtos.

Pelo estudo, vários preços vão cair:

  • Carnes bovina, suína e de frango, hoje tributados em 14,41%, terão seus preços reduzidos entre 3% e 4%;
  • Iogurte terá uma diminuição no preço de 12,2%;
  • Queijos cairão 7,4%;
  • Sabonete ficará 12% mais barato;
  • Papel higiênico vai cair 17,6%.

Por outro lado, o estudo também prevê aumentos de preços em outros produtos. Ovos e leite ficariam 7,9% mais caros. Frutas, pães, massas e farinhas teriam um acréscimo de 0,3% mais baratos.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.