PARCELAMENTO aprovado! Dívidas poderão ser pagas em até 60 meses sob estes critérios

Pontos-chave
  • Cidadãos com restrições financeiras e que recebam até dois salários mínimos terão a oportunidade de renegociar débitos;
  • Cada parcela não poderá ser inferior a R$ 50;
  • 1,5 milhão de brasileiros se enquadram na faixa de dívidas de até R$ 100.

O Ministério da Fazenda divulgou novas diretrizes do programa Desenrola Brasil, que visa auxiliar brasileiros endividados a quitarem suas dívidas. Segundo as novas regras estabelecidas, cidadãos com restrições financeiras e que recebam até dois salários mínimos terão a oportunidade de renegociar débitos de até R$ 5 mil em até 60 parcelas. 

PARCELAMENTO aprovado! Dívidas poderão ser pagas em até 60 meses sob estes critérios
PARCELAMENTO aprovado! Dívidas poderão ser pagas em até 60 meses sob estes critérios. (Imagem FDR)

É importante ressaltar que cada parcela não poderá ser inferior a R$ 50. Além disso, o programa prevê que empresas participantes do Desenrola Brasil deverão perdoar dívidas de até R$ 100. Essa medida visa proporcionar alívio financeiro para milhões de brasileiros que estão enfrentando dificuldades econômicas.

De acordo com dados apurados pelo Ministério da Fazenda, aproximadamente 1,5 milhão de brasileiros se enquadram nessa faixa de dívidas de até R$ 100 e poderão ser beneficiados pelas regras do programa. No geral, estima-se que cerca de 70 milhões de pessoas possam usufruir dos benefícios oferecidos pelo Desenrola Brasil.

A previsão é que o programa seja lançado e entre em vigor a partir do mês de setembro. As negociações de dívidas serão realizadas por meio de uma plataforma online desenvolvida pelo Governo Federal, proporcionando praticidade e agilidade aos interessados.

Antes do lançamento oficial do Desenrola Brasil, será realizado um leilão para definir quais credores terão a oportunidade de participar do programa. A premissa é que as instituições financeiras que oferecerem os maiores descontos serão contempladas e poderão contribuir de forma significativa para a redução do endividamento da população.

Além das medidas de renegociação, o Governo Federal planeja implementar um programa voluntário de educação financeira vinculado ao Desenrola Brasil. Essa iniciativa tem como objetivo promover uma mudança de comportamento financeiro, capacitando os cidadãos a fazerem uma gestão mais consciente e saudável de suas finanças pessoais.

Com a criação do Desenrola Brasil e suas diversas frentes de atuação, o Governo Federal busca não apenas solucionar problemas financeiros imediatos, mas também incentivar a educação financeira e promover um impacto positivo na vida econômica da população brasileira.

Quais são as regras de parcelamento das dívidas?

O programa deve facilitar a renegociação de débitos por meio de duas categorias de devedores. São elas:

Faixa 1 

Pessoas cuja renda mensal é de até dois salários mínimos [R$ 2.640] ou que estejam inscritas no CadÚnico. As dívidas deste público não podem ultrapassar R$ 5 mil por pessoa até o dia 31 de dezembro de 2022

Os cidadãos inadimplentes poderão renegociar dívidas junto a bancos, varejistas, companhias de água, luz e telefone. No entanto, não serão incluídos débitos com garantia real ou que sejam crédito rural e financiamento imobiliário

Faixa 2 

Este grupo é composto por todos os demais brasileiros endividados que não se enquadram nas regras da faixa 1. Na faixa 2, somente as dívidas bancárias poderão ser renegociadas. 

COMO FUNCIONA O PROGRAMA DESENROLA BRASIL, CRIADO PARA RENEGOCIAR AS DÍVIDAS ONLINE DE FORMA FÁCIL

Qual é o cronograma de parcelamento das dívidas?

Início de julho

Meio de julho

Segunda quinzena de agosto

Como dar entrada no parcelamento de dívidas?

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
Sair da versão mobile