Itaú e Bradesco dão IMPORTANTE recado ao Governo e você precisa saber

Pontos-chave
  • Presidentes do Itaú e Bradesco falam sobre reforma tributária
  • Fintechs são criticadas

O Itaú e o Bradesco estão entre os principais bancos do país.  Nesta terça, 27, seus presidentes defenderam algo muito importante e que consideram como uma “oportunidade única” para o país. Confira os detalhes.

Itaú e Bradesco dão IMPORTANTE recado ao Governo
Itaú e Bradesco dão IMPORTANTE recado ao Governo (Imagem FDR)

Os presidentes do Bradesco e do Itaú defenderam a reforma tributária. Eles a classificaram como uma “oportunidade única” para o país.

Grandes bancos dão recado ao governo 

Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco, disse que o Brasil tem capacidade de entrar no radar do capital financeiro global, caso consiga seguir avançando com importantes medidas como reforma tributária,  arcabouço fiscal e a queda de juros.

“A reforma tributária está no forno e talvez seja a melhor oportunidade dos últimos 20, 30 anos que a gente tem de fazer uma reforma tributária que ajuste o custo das empresas brasileiras para gerir esse tributário que é extremamente elevado e que está no custo Brasil”, disse ele no evento FebrabanTech, organizado pela federação dos bancos, em São Paulo, segundo à Folha.

O executivo disse também que existe um alto volume de capital disponível nos mercados globais.  Para ele, o Brasil deve ajustar alguns pontos que “ainda não estão muito bem ajustadas”. Ele diz que com isso, o país poderá brigar por esses recursos.

“Reforma tributária, arcabouço fiscal, redução da taxa de juros, tudo isso vai ser fundamental para que a gente esteja definitivamente nesse mapa de investimentos”, disse ele, segundo à Folha.

“Temos oportunidade muito grande de atrair investimentos estrangeiros, o mundo está olhando quais são as oportunidades de investimento, porque tem muito capital para alocar. E o Brasil se destaca como um dos principais destinos, mas ainda precisa ajustar coisas. É uma oportunidade que talvez demore mais 20 anos para aparecer de novo”, seguiu ele, segundo à Folha.

Após isso, Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú, apoiou a fala de Octávio. Ele também se mostrou favorável que a reforma tributária seja aprovada no Congresso. “O país está passando por uma oportunidade única e a gente tem que aproveitar essa oportunidade. Essas janelas não aparecem todos os dias”, disse ele, segundo à Folha.

Na visão do presidente do Itaú, a reforma é algo “superimportante”.  Ele disse ainda que uma votação sobre esta questão acontecerá em breve na Câmara.

“Temos que ter visão coletiva de país, e não de cada setor”, disse ele ao falar sobre esta questão.

Geraldo Alckmin participa do evento 

O vice-presidente Geraldo Alckmin, também participou desde evento, mas através de um vídeo gravado.

Ele afirmou que o setor financeiro vem ajudando o governo nos debates de assuntos relevantes do universo econômico. Entre estes assuntos estão os relativos ao arcabouço fiscal e a reforma tributária.

“O setor financeiro tem sido um grande parceiro para difundirmos na sociedade brasileira a importância do novo regime fiscal e de uma reforma tributária que estimule a produção e desonere completamente o investimento e também desonere completamente as exportações do nosso país”, disse Alckmin, de acordo com a Folha.

Alckmin também relembrou que o BNDES se filiou recentemente à Febraban. Na visão dele, esta aproximação vai fazer com que o governo e a iniciativa privada criem uma política de crédito equilibrada e consistente com as necessidades de consumo e investimento no país.

Fintechs viram alvo de críticas 

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, estava presente no evento e criticou as fintechs. “Somos, por vezes, qualificados pela concorrência recém-chegada como instituições tradicionais, os bancões, geralmente acompanhado de um tom de demérito, quase acusatório. Aqui cabe uma reflexão, o tom jocoso da concorrência revela algo que aqueles que nos criticam não têm: eles não têm história. Nós temos uma bela história”, disse ele, segundo à Folha.

“Não é depreciativo ter história, presença física em todos os estados do país e estar no dia a dia de milhões de empresas e pessoas”, disse ele à Folha.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.