Entidades estudantis e profissionais pediram pela revogação do Novo Ensino Médio que foi iniciado no ano passado. Análises, debates e consultas públicas têm sido realizadas pelo Governo Federal para avaliação das mudanças nessa etapa da educação.
A análise sobre o Novo Ensino Médio segue a todo o vapor, na última quarta-feira, 21 uma audiência pública foi feita na Comissão da Educação (CE). Inicialmente o que se pedia era a revogação das mudanças nessa etapa da educação básica, no entanto, isso pode não acontecer.
A implementação das mudanças na grade curricular e na oferta de disciplinas optativas foi iniciada no ano passado e será completa apenas em 2024.
O Nono Ensino Médio será cancelado?
Mesmo que alguns profissionais peçam pelo cancelamento das mudanças, o Novo Ensino Médio não deve ser cancelado.
Ao menos não para os representantes de escolas particulares, escolas públicas e do Ministério da Educação que participaram da audiência pública.
“Defendemos não a revogação do Novo Ensino Médio, mas sim a abertura de diálogo para aprimoramentos e ajustes”, afirmou a secretária-adjunta do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Geniana Faria.
Os participantes têm pedido que essa etapa da educação seja aprimorada.
Por exemplo, com a qualificação adequada dos profissionais responsáveis pelos itinerários formativos.
“A formação de professores é o grande nó”, disse a vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pácios.
Além das audiências, consultas públicas também são realizadas e, segundo o Ministério da Educação mais de 38 mil pessoas já participaram.
No entanto, esse aprimoramento esbarra na necessidade de que a legislação seja alterada, afirmou a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), foi ela quem solicitou a realização da audiência da última quarta-feira.
“Não temos condições de fazer alterações sem mudança na legislação. Isso significa caminhar na Câmara e no Senado. Não podemos esperar dois anos, três anos por essas alterações”, alertou a senadora.
Vale lembrar que a implantação do Novo Ensino Médio foi suspensa pelo ministro da educação, Camilo Santana.
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