Galvão Bueno é um dos maiores narradores de futebol do país e possui uma carreira longa e cheia de reconhecimento. No entanto, o profissional está enfrentando um problema com sua mansão e corre o risco de perdê-la. Entenda.
A mansão onde Galvão vive atualmente, localizada em Londrina (PR), pode ser penhorada para pagar uma dívida do profissional com um fundo de investimentos. Na mais recente movimentação do processo, que começou em 2018 pelo Fundo de Investimentos NPL Brasil I, foi feita a avaliação da casa de Galvão.
Galvão Bueno pode perder casa
De acordo com informações da jornalista Fabíola Reipert, a dívida de Galvão Bueno passa dos R$20 milhões. A filha do narrador, Letícia Bueno, disse ao UOL que este valor é “infinitamente menor”.
A mansão que pode ser penhorada está localizada em um condomínio fechado em Londrina e é a casa que mora atualmente o narrador e sua esposa Desirée Soares, que também é mencionada no processo.
A defesa do narrador já tinha questionado as qualidades do avaliador. Ela alega, nos autos, que “o valor dos honorários seria excessivo, e que o perito não teria as qualificações exigidas para a avaliação”, segundo o UOL.
Na visão do magistrado Abelar Baptista Pereira Filho, da 6ª Vara Cível de Londrina, o profissional encarregado estaria qualificado para o trabalho e rejeitou as impugnações da defesa.
Todos os quatro processos que correm contra Galvão na cidade de Londrina são públicos, até agora. Ao UOL, Letícia Bueno afirmou que a família vai entrar com uma solicitação de segredo de justiça.
Letícia também afirmou ao UOL que o imóvel não foi vistoriado para ser penhorado, mas que ele foi dado como garantia dentro do processo e as avaliações são “ritos processuais comuns” em casos assim.
Dívida original de Galvão era com o Banco do Brasil
Esta dívida de 2018 teve início quando Galvão ficou inadimplente com o Banco do Brasil. Após isso, NPL Brasil l comprou a dívida, e o narrador ficou devendo para o fundo de investimentos.
Na versão de Letícia, ela diz que o processo se trata de uma negociação empresarial com a instituição financeira. “Os procuradores de Galvão Bueno sempre estiveram dispostos a negociações e inclusive já estavam em termos finais com a instituição financeira original até que o processo foi adquirido pelo fundo”, disse ela, segundo o UOL.
