PREOCUPANTE! Fundo do PIS/PASEP será RETIRADO das contas do trabalhador

Desde 2020 as cotas do PIS/PASEP foram repassadas para o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Antes dessa transferência o saque dos valores disponíveis era limitado, mas passou a ser permitido para qualquer trabalhador com saldo disponível ou seus herdeiros. Ainda assim, segundo dados públicos há R$ 25,2 bilhões esquecidos e que voltarão para a conta do Tesouro Nacional. 

PREOCUPANTE! Fundo do PIS/PASEP será RETIRADO das contas do trabalhador
PREOCUPANTE! Fundo do PIS/PASEP será RETIRADO das contas do trabalhador (Imagem: FDR)

Diferente do abono salarial, as cotas do PIS/PASEP não são pagas todos os anos. O recebimento é em parcela única, mas pode facilmente ultrapassar um salário mínimo. O pagamento é garantido para os trabalhadores que atuaram na rede pública ou privada com carteira assinada, entre os anos de 1971 e 1988, desde que já não tenham recebido esse dinheiro.

O resgate do valor acontece desde 2019, mas segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 10,5 milhões de trabalhadores ainda não sacaram o recurso, e cada cotista tem direito a R$ 2,4 mil, em média. Caso o trabalhador que é o real titular da conta tenha falecido, seus herdeiros têm direito de receber o benefício em seu lugar, mas para isso precisarão comprovar parentesco de forma documentada.

A devolução do dinheiro que não for sacado pelo PIS/PASEP permitirá que o governo federal reduza o déficit primário neste ano, estimado em R$ 136 bilhões pelo Ministério da Fazenda. Isso ocorre porque o montante entrará nas contas públicas como receita primária, reforçando o caixa do Tesouro Nacional.

Como sacar as cotas do PIS/PASEP

O saque das cotas do PIS/PASEP continuam disponíveis, mas alguns pontos precisam ser frisados:

O recebimento pode ser presencial em uma agência da Caixa tanto para quem trabalhou na rede pública como na privada. Ainda assim o primeiro passo é online, depende de uma solicitação no App FGTS

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
Sair da versão mobile