DE OLHO! Apostas eletrônicas entram na mira do governo afetando os usuários

As apostas eletrônicas tem se popularizado cada vez mais, e o tipo de aposta também. Existem opções que propõem ganho de dinheiro ao acertar o placar de partidas de futebol, tênis, vôlei e tantos outros esportes. O crescimento desse tipo de mercado com jogos e apostas online, não passou despercebido pelo governo federal. A intenção agora é criar um setor exclusivo para cuidar desse segmento.

DE OLHO! Apostas eletrônicas entram na mira do governo afetando os usuários
DE OLHO! Apostas eletrônicas entram na mira do governo afetando os usuários (Imagem FDR)

Em 2018 uma lei federal autorizou a atuação de sites para apostas eletrônicas no Brasil, desde então a estimativa do setor é de que esse mercado movimente R$ 12 bilhões ao ano. O brasileiro é tradicionalmente conhecido por gostar de fazer uma “fézinha”, aposta em dinheiro que pode render ganhos milionários. Mas, esses ganhos são incertos e como qualquer jogo não há nenhum tipo de garantia.

Diante do crescimento do interesse dos apostadores, e dos sites em atingir o público brasileiro, o governo federal resolveu se posicionar. Segundo apuração do jornal Globo, o ministério da Fazenda, dirigido por Fernando Haddad, pretende criar uma secretaria que cuide da questão de arrecadação de comércio digital e das apostas online.

Depois que foi descoberto o escândalo envolvendo a manipulação de jogadores de futebol como forma de interferir no resultado das apostas eletrônicas nessas partidas, a ideia de regulamentação desse sistema se fortaleceu. Por isso, em breve esse setor deve ser tributado e regulamentado pelo governo brasileiro.

O que pode mudar nas apostas eletrônicas

Será que a regulamentação de apostas eletrônicas realmente é benéfica? Para empresas como a Better Collective sim, esse é um processo que ajudaria a tornar o mercado mais seguro para os dois lados. Tanto o apostador teria seguranças criadas para defender seu papel nesses portais, como as próprias empresas embora recebessem tributação poderiam cobrar mais do governo.

A regulação é uma coisa boa. Com a experiência do que já vimos na América do Norte e na Europa, é preciso encontrar um bom equilíbrio entre o regramento e um modo que permita os operadores trabalharem. Quando isso não acontece vemos o surgimento de mercados paralelos e pessoas sendo atraídas para esse nicho“, analisa o  CEO da Better Collective na América do Sul, Simon Hovmand-Stilling, em entrevista ao Terra.

O governo federal pretende não só criar uma secretaria que cuide especialmente das apostas eletrônicas, mas também uma parceria com outros ministérios. Como o Ministério da Saúde que deve atuar para diminuir os jogos excessivos que podem virar um vício. Para isso seriam promovidas campanhas, e uma linha telefônica para prestar ajuda a esses apostadores.

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]