PIX vai ser TAXADO? Presidente do Banco Central faz novas declarações

Pontos-chave
  • PIX é um sucesso entre os brasileiros
  • Saiba se ele será taxado
  • Veja as novidades que estão sendo preparadas

O PIX chegou para facilitar o dia a dia dos brasileiros e se tornou um dos métodos de pagamento mais usado do país. Diante de todo esse sucesso, muitos se preocupam com uma possível taxação da ferramenta criada pelo Banco Central. Mas será que isso é possível? Saiba aqui.

PIX vai ser TAXADO? Presidente do Banco Central faz novas declarações
PIX vai ser TAXADO? Presidente do Banco Central faz novas declarações (Imagem FDR)

De acordo com Mauricio Moura, diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, não existem planos de acabar com o PIX e muito menos estudos para passar a taxar a ferramenta. Ainda segundo Mauricio, o PIX é um exemplo de inclusão financeira.

PIX não será taxado 

Foi ressaltado por Mauricio que o PIX não é um projeto governamental, mas sim um serviço criado pelo Banco Central que fez a integração de 45 milhões de brasileiros às transações eletrônicas. Ele afirmou que a solução de pagamentos é um patrimônio dos brasileiros.

As declarações do diretor foram dadas na segunda live semanal que o Banco Central promoveu e que teve como tema inclusão e educação financeira. 

Moura disse ainda que os indicadores de inclusão financeira precisam ser monitorados e também se refletem na concorrência bancária. O diretor teceu elogios  ao nível de inclusão financeira no Brasil e destacou que quase toda a população adulta do país é bancarizada atualmente.

Sobre o tema educação financeira, ele disse que dá para evoluir e citou como exemplo o programa Aprender Valor, do BC, criado com estudantes da rede pública de ensino. 

O diretor também ressaltou a importância de ficar atento aos golpes e destacou que o Banco Central e os bancos não pedem dados pessoais de clientes, como senhas.

E como fica a inflação?

De acordo com o diretor, diante da proximidade da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), foi decido que nesta live não seriam tratados temas como inflação, regime de metas e projeções de mercado. O Copom se reunirá nos próximos dias 20 e 21 de junho.

BANCO CENTRAL MUDA PIX E TAXAS PODEM SER COBRADAS POR BANCOS EM CADA TRANSFERÊNCIA

O que vem por aí no PIX?

Está sendo planejado pelo BC a integração do PIX, Open Finance e Real Digital com objetivo de desenvolver uma economia digital brasileira e assegurar mais segurança e eficiência nas transações.

O Open Finance é o ecossistema de compartilhamento de dados e o Real Digital, uma espécie de apresentação virtual da moeda nacional.

A novidade sobre a integração dos sistemas foi anunciada pelo diretor de regulação do Banco Central Otávio Damaso, em um workshop oferecido pela autoridade monetária nesta semana. O profissional substituiu o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que cancelou a agenda da semana em decorrência de problemas de saúde.

No entendimento de Otávio Damaso, a inovação no sistema financeiro do país passa pela convergência entre os players que atuam dentro e fora do perímetro regulatório e também da agenda de inovação que a gestão atual do Banco Central vem trabalhando.

Para Damaso, esta agenda de inovações já está na direção da democratização do acesso ao dinheiro.“O Pix foi trazido com bases democráticas: assumimos como BC a tarefa e fornecemos de forma igualitária as oportunidades. Toda instituição participa nas mesmas condições e (o PIX) alcançou milhões de pessoas”, disse ele, segundo o InfoMoney.

“Do lado do Open Finance estamos fazendo uma transformação: se antes, a informação era restrita a uma instituição financeira, agora damos a oportunidade da informação ser do cliente, que pode transacionar seus dados como quiser entre as instituições”, disse Damaso, segundo o InfoMoney.

Ele falou ainda sobre o Real Digital. “Por fim, estamos agora introduzindo a inovação na moeda, com o nosso CBDC, o Real Digital. Esses conceitos juntos nos levam à moeda digital que vai nos trazer: simplificação, internacionalização e conversibilidade”, explicou.

YouTube video player
Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
Sair da versão mobile