Planos de Saúde terão este REAJUSTE e deixam população REVOLTADA

Ter um plano de saúde está se tornando algo cada vez mais caro no país. Nesta segunda, 12, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) estabeleceu o reajuste máximo dos planos de saúde individuais. O aumento revoltou a população. Veja os detalhes.

Planos de Saúde terão este REAJUSTE e deixam população REVOLTADA
Planos de Saúde terão este REAJUSTE e deixam população REVOLTADA (Imagem FDR)

A ANS liberou um reajuste nos preços de até 9,63%, que fica válido até 30 de abril do ano que vem. Atualmente, 8,9 milhões de pessoas são clientes de planos de saúde individuas no país, quantidade que responde por 17,5% do total do setor.

Planos de saúde mais caros 

O aumento liberado levou em conta um IPCA expurgado (sem planos de saúde) de 5,73% e uma variação de gastos assistenciais (VDA) de 12,69% e ainda indicadores de variação de reajuste por faixa etária. O mercado projetava que o aumento liberado ficaria na casa dos 10%. 

Em 2022, o aumento liberado foi o mais alto da história, 15,5%, em decorrência da volta dos procedimentos médicos após o período crítico da pandemia do coronavírus. No ano anterior, o valor soa planos individuais passou por decréscimo de 8,19%, algo igualmente inédito no setor. 

Este percentual de aumento liberado neste ano é encarado pelas operadoras como um ajuste de contas depois de dois anos de descontrole. O setor se queixava de que o aumento liberado no ano passado foi definido sobre um valor 8,19% menor, e não foi o bastante para cobrir a retomada dos procedimentos.

Empresas com mais planos individuais 

Entre as empresas que mais possuem clientes com plano de saúde individual está a Hapvida, com 30% de sua base total de usuários nesta modalidade. As cooperativas médicas possuem também um volume mais elevado deste tipo de cliente ante outras operadoras. As seguradoras, por sua vez, possuem o menor volume de contratantes de planos individuais.

Diferentemente dos planos de empresas, os convênios médicos individuais não cresceram ao longo dos três anos de pandemia, permanecendo na casa dos 9 milhões.

O reajuste liberado para os planos individuais é menos da metade do que foi autorizado para as outras modalidades que possuem negociação livre entre clientes e operadoras.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.