Recentemente, o governo federal anunciou que as pessoas inscritas no Bolsa Família poderão ser beneficiadas com remédios gratuitos. Na prática, o leque de medicamentos ofertados no programa Farmácia Popular aumentou para esse público. Foram inclusos remédios para tratamento de osteoporose, além de anticoncepcionais de uso contínuo.
O programa Farmácia Popular foi criado em 2004, na época Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vivia o seu primeiro mandato como presidente do país. Na gestão do e-presidente Jair Bolsonaro (PL) o programa que permite remédios gratuitos continuou funcionando, mas estava recebendo menos investimento. O próprio Bolsa Família foi substituído na gestão bolsonarista pelo Auxílio Brasil.
Em agosto do último ano quando a equipe de Bolsonaro montou o Orçamento de 2023 incluiu um corte de 59% no Farmácia Popular. No discurso em que foi lançada a lista de medicamentos gratuitos para inscritos no Bolsa Família por meio desse programa, Lula aproveitou para criticar a antiga gestão.
O acesso aos remédios é um direito de toda população, mas nesse caso quem não está inscrito no Bolsa Família consegue a gratuidade apenas para tratamento de: diabetes, asma e hipertensão. Há subsídios, ou seja, descontos garantidos por meio de pagamento vindo do governo federal para outros itens, incluindo fraldas geriátricas.
Como inscritos no Bolsa Família receberão remédio gratuito?
Com a mudança nas regras, todo medicamento do Farmácia Popular será oferecido de forma gratuita para inscritos no Bolsa Família, são em torno de 40 opções de remédios. Não é preciso fazer nenhum cadastro, basta seguir o passo a passo:
- Compareça até uma farmácia parceria do programa. Par facilitar a identificação esses estabelecimentos costumam ter um adesivo ou selo colado em suas portas;
- Apresente a receita médica contendo a indicação do remédio, o nome do paciente, a duração do médico, além do carimbo e assinatura do médico;
- Na farmácia se identifique com o número do CPF e documento de identificação pessoal;
- O reconhecimento acontecerá de forma automática.
Para remédios de uso contínuo, como aqueles indicados para hipertensão (pressão alta) é importante que o médico deixe essa recomendação descrita na receita para que o farmacêutico faça a identificação. O mesmo vale para anticoncepcionais que deverão ter sido prescrito por um médico.