- Além da parcela fixa de R$ 600, que é o valor mínimo que cada titular terá direito a receber, também é possível resgatar bônus nos valores de R$ 150 e R$ 50;
- A próxima análise de cadastros está prevista para acontecer no dia 17 de junho;
- A porta de entrada do programa social é o Cadastro Único.
O calendário do Bolsa Família de junho já tem data para começar. A partir do próximo dia 19, cerca de 21 milhões de famílias começam a receber parcelas no valor mínimo de R$ 600, podendo chegar a R$ 950.
Nos últimos meses, os titulares do Bolsa Família têm enfrentado altos e baixos em meio à execução do pente-fino e transição oficial dos antigos beneficiários do Auxílio Brasil. Enquanto milhares de cadastros foram excluídos, outros tantos desejam se inscrever no programa.
A nova versão do Bolsa Família chegou repleta de novidades, especialmente no que compete aos valores. Além da parcela fixa de R$ 600, que é o valor mínimo que cada titular terá direito a receber, também é possível resgatar bônus nos valores de R$ 150 e R$ 50.
O primeiro bônus, no valor de R$ 150, é pago para até duas crianças de zero a seis anos de idade. Já o extra de R$ 50, é destinado a jovens na faixa etária de sete a 18 anos, bem como gestantes e adolescentes.
Mas afinal, ainda dá tempo de se inscrever no Bolsa Família de junho? Antes de mais nada, é preciso compreender que a porta de entrada do programa social é o Cadastro Único (CadÚnico). Além disso, existem prazos a serem cumpridos pelo Governo Federal.
A próxima análise de cadastros está prevista para acontecer no dia 17 de junho. Logo, existe a possibilidade de inclusão no Bolsa Família. Mas para garantir a parcela de R$ 600, é preciso cumprir a risca todas as regras do programa.
Como se inscrever no Bolsa Família?
A família que deseja se inscrever no CadÚnico deve apresentar uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, R$ 651,00 ou três salários mínimos como renda familiar, R$ 3906,00.
Se o grupo familiar se enquadrar nas condições solicitadas, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, situado no município em que reside. Vale ressaltar que é bastante comum ter mais de uma unidade espalhada pela cidade, com o objetivo de atender melhor cada região.
Veja como se inscrever no Cadastro Único
Para se inscrever no CadÚnico é preciso:
- Ter uma pessoa responsável pela família para responder às perguntas do cadastro. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.
- Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
- Exceção: no caso de responsável por famílias indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um dos documentos abaixo. Não precisa ser o CPF ou o Título de Eleitor.
Documentos necessários para o CadÚnico
Além do mais, é essencial apresentar pelo menos um dos documentos a seguir de todos os membros da família:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento;
- CPF;
- Carteira de Identidade (RG);
- Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor;
- Conta de serviços referente aos últimos três meses.
Esses mesmos documentos devem ser apresentados no CRAS durante a atualização cadastral. Assim, os titulares de benefícios pagos neste mês de maio, asseguram o Bolsa Família já para os próximos meses.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Tem direito toda família com renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Isso significa que a renda somada de todos os integrantes da família dividida pelo número de pessoas deve ser menor que R$ 218.
Considere o exemplo de uma mãe que cria sozinha três filhos pequenos. Trabalhando como diarista, ela ganha R$ 800 por mês. Como os filhos não trabalham, esses R$ 800 são a única renda da família.
Dividindo R$ 800 (renda total) por quatro (número de pessoas na família), o resultado é R$ 200. Como R$ 200 é menor que R$ 218, essa mãe e seus três filhos têm direito a receber o Bolsa Família.
Quais são as regras do Bolsa Família?
As famílias devem cumprir compromissos nas áreas de saúde e de educação. São elas:
- Realização do acompanhamento pré-natal;
- Acompanhamento do calendário nacional de vacinação;
- Realização do acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
- Frequência escolar mínima de 60% para as crianças de 4 a 5 anos, e de 75% para os beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
- A família deve sempre manter atualizado o Cadastro Único (pelos menos, a cada 24 meses).
Qual é o valor do Bolsa Família?
- Cada integrante da família tem direito a R$ 142, isso vale para todos os beneficiários;
- Com a soma, cada família deverá receber ao menos R$ 600 por mês;
- R$ 150 adicionais para cada criança de até 6 anos;
- R$ 50 adicionais para crianças com mais de 7 anos e jovens com menos de 18, gestantes e mulheres que estejam amamentando;
Esses valores são cumulativos. E o governo terá que corrigi-los, no máximo, em dois anos. Os pagamentos do novo Bolsa Família começaram em março com valor médio de R$ 670.
O texto prevê também o “benefício extraordinário de transição” que atende às famílias que recebiam anteriormente o Auxílio Brasil, o programa de transferência de renda do governo de Jair Bolsonaro.
Calendário do Bolsa Família em junho
- NIS final 1 – 19 de junho;
- NIS final 2 – 20 de junho;
- NIS final 3 – 21 de junho;
- NIS final 4 – 22 de junho;
- NIS final 5 – 23 de junho;
- NIS final 6 – 26 de junho;
- NIS final 7 – 27 de junho;
- NIS final 8 – 28 de junho;
- NIS final 9 – 29 de junho;
- NIS final 0 – 30 de junho.