Santander revela informação PREOCUPANTE sobre compras na Shein e AliExpress

O Santander, um dos principais bancos que atuam no Brasil, divulgou recentemente um relatório sobre o crescimento de plataformas de e-commerce globais, como a Shein e o AliExpress. O destaque do documento é o posicionamento da instituição sobre os indicadores de importação. 

Santander revela informação PREOCUPANTE sobre compras na Shein e AliExpress
Santander revela informação PREOCUPANTE sobre compras na Shein e AliExpress (Imagem FDR)

Em abril, de acordo com o relatório do Santander, foi observada uma redução considerável nas importações de produtos de baixo valor. Este é um ponto que afeta de maneira direta empresas que se tornaram as queridinhas dos brasileiros: Shein e AliExpress.

Esta queda observada pelo banco aconteceu em um momento que o governo federal, comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desejava acabar com a isenção de US$50 no imposto de importação.

Santander faz importante alerta 

O levantamento revelou que a quantidade de importações de produtos de baixo valor caiu 20% no mês de abril, representando o pior resultado do indicador desde maio de 2020. O volume financeiro também teve queda em comparação com o mês de março.

Segundo o levantamento, o montante relativo a este tipo de importação foi de US$700,9 milhões em abril, o que representa uma redução de 25% em comparação com o mês anterior, quando o montante ficou em US$938 milhões.

Quando comparamos com abril do ano passado, também é vista uma queda. Naquele momento, o volume fiou em US$877,7 milhões.

O que motivou esta queda?

Na visão dos especialistas do Santander, esta queda foi motivada por pontos como:

  • Contexto macroeconômico;
  • Cenário econômico brasileiro;
  • Inseguranças sobre a política de tributação de produtos desta natureza

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Haddad afirmou que o governo pode reavaliar a alíquota do imposto de importação, atualmente em 60%, que recai sobre o valor aduaneiro: o total do valor da mercadoria, do frete e quando houver, do seguro.

“Não dá mais para cobrar uma alíquota de 60% (de tributo de importação)? Talvez não dê mais, tem de repactuar”, disse o ministro, segundo o InfoMoney.

Na visão de Haddad, este debate precisa ser ampliado englobando os Estados, o varejo e marketplaces. A discussão deve incluir ainda a questão das alíquotas adequadas para assegurar uma concorrência leal no varejo.

Haddad disse também que a Receita Federal precisa ainda estabelecer com os Estados que estão cobrando ICMS de forma desorganizada, uma saída tributária, e que deve ser realizada uma provocação no âmbito do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) para criação  de convênios com a União.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.