Número de brasileiros que NÃO estão ESTUDANDO atualmente é ASSUSTADOR

Número de jovens que estão estudando preocupa, dados são de um levantamento feito pelo Sesi/Senai. A justificativa para esse abandono da educação também é um fato de preocupação para um país que luta há anos para melhorar a educação.

Número de brasileiros que estão ESTUDANDO atualmente é ASSUSTADOR
Número de brasileiros que estão ESTUDANDO atualmente é ASSUSTADOR (Imagem: FDR)

Todo o brasileiro tem direito a educação pública, que vai desde as séries iniciais, passando pelo ensino fundamental e médio, até o ensino superior. No entanto, em um país com tantas desigualdades sociais, o úmero de brasileiros estudando é alarmante.

O abandono da escola durante a juventude não é algo raro no país, infelizmente, aponta o levantamento realizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em parceria com o Instituto FSB Pesquisa.

Cai o número de jovens estudando

Após os 16 anos de idade, apenas 15% dos jovens estão estudando.

Isso mesmo, o percentual é bastante preocupante porque aponta para problemas sociais e ainda não foram sanados.

“Os dados são fortes. Só 15% da população atualmente estuda. É claro que, na idade escolar, o número sobe para 53%”, afirmou o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi.

Sobre a motivação desse abandono, 57% dos entrevistados afirmaram que deixaram de estudar por não ter condições.

Sendo que 47% apontam a necessidade de trabalhar como principal motivação.

Outro fator de bastante preocupação é o percentual de 18% dos jovens entre 16 e 24 anos que abandonaram a escola por conta de gravidez ou pelo nascimento do bebê.

Esses fatores mostram que esses problemas vão muito além da educação em si, estão ligados à questões sociais e de saúde pública; um dos pontos que pode ter agravado esse percentual foi a pandemia que fez com que muitas pessoas perdessem seus empregos.

“Um número muito alto de pessoas deixa de estudar por falta de interesse na escola que, muitas vezes, não tem elementos de atratividade para os jovens e certamente esses números se agravaram durante a pandemia”, acrescentou.

A pesquisa apontou que são as mulheres a mais afetadas pelo nascimento, 13%. O Nordeste e as capitais são as localidades com mais ocorrência desse abandono, com 14% cada um; percentual que representa o dobro da média nacional, que é de 7%.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.