URGENTE! Pausa no Bolsa Família pega novo grupo de surpresa

O Bolsa Família pode ser suspenso para uma parte da população que hoje o recebe. O pedido de paralisação vem do Ministério do Trabalho, comandado por Luiz Marinho. A ideia é incentivar o trabalho das pessoas que hoje recebem o benefício assistencial, mas que devido a nova remuneração não poderão mais recebê-lo. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) entrou na negociação.

URGENTE! Pausa no Bolsa Família pega novo grupo de surpresa
URGENTE! Pausa no Bolsa Família pega novo grupo de surpresa (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

Luiz Marinho tem recebido pedidos de cafeicultores para que haja suspensão temporária do Bolsa Família, a fim de que o público que o recebe possa atuar no campo. Os ministros Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e Wellington Dias do MDS, estão participando das negociações que tratam desse tema.

Segundo produtores, um dos motivos para a escassez de mão de obra é que beneficiários não querem ter o auxílio cancelado, sendo que o pagamento pelo serviço nas lavouras ocorre apenas durante o período da colheita. Ou seja, não compensa para os trabalhadores abandonar o programa social para trabalhar por um curto período de tempo. 

A ideia é de que eles possam ter seu Bolsa Família suspenso apenas no período em que estiverem trabalhando nas lavouras. Assim que encerrar a necessidade de mão de obra naquela região, essas pessoas poderiam voltar a receber a ajuda financeira social normalmente. Pelo menos na teoria essa seria uma regra benéfica tanto para o empregador, como para o funcionário.

Quem está no Bolsa Família não pode trabalhar?

Na verdade, as regras do Bolsa Família não indicam necessariamente que ninguém do grupo familiar pode trabalhar. Mas sim que caso a renda mensal daquela família ultrapasse R$ 218 por pessoa no mês, eles serão cortados. Quando alguém passa a receber uma remuneração de pelo menos R$ 1.320 que é o atual salário mínimo, automaticamente a renda da família sobe.

Por isso muitas pessoas preferem a informalidade, trabalhando sem registro em carteira para que consigam somar a ajuda do poder público e um outro salário. No entanto, abrem mão de receber benefícios trabalhistas. A ideia é de que atuando temporariamente nas lavouras, eles possam inclusive contribuir para a Previdência Social. 

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]