Na última terça-feira, 23, os funcionários do SESC e do SENAC fizeram novos protestos e mostraram sua preocupação quanto ao futuro das entidades. Empregos e a continuidade das ações oferecidas à população estão em risco.
A última terça-feira. 23, foi marcada como mais um dia de protestos dos funcionários do SESC e do SENAC. Isso porque uma ação realizada ainda no governo de Jair Bolsonaro coloca em risco a continuidade de diversas ações realizadas pelas entidades, inclusive, há o risco de que demissões sejam feitas.
PLV 9/2023
O texto altera o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Mas, qual a relação dessa MP com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e com o Serviço Social do Comércio?
Acontece que pelo texto, 5% da verba que é destinada a essas duas entidades seria redirecionada à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). O valor seria utilizado para a promoção de ações que atraiam turistas para o Brasil.
Uma emenda que suprime os artigos 11 e 12 dessa PLV já foi proposta pelo senador Laercio Oliveira, em sua justificativa ele menciona a relevância dessas duas entidades para a sociedade brasileira.
“Cumpre mencionar que essas entidades representam um papel fundamental de democratização da cultura à sociedade e de capacitação profissional de agentes dela.Anualmente, o SENAC promove a qualificação de aproximadamente 150 mil profissionais para a cadeia produtiva do turismo, com 30 cursos livres específicos, além de centenas de cursos para atuação no segmento de bares e restaurantes.O SESC é pioneiro do Turismo Social no Brasil, possibilitando o acesso do público a esse tipo de lazer, e, em 2022, teve 526 mil pessoas hospedadas em suas unidades hoteleiras”, escreveu o senador.
Protestos conta a redução de verbas do SESC e do SENAC
Na última semana funcionários e apoiadores da causa já haviam protestado contra a redução de recursos da entidade.
Um novo protesto aconteceu na última terça-feira, 23, em Brasília e reuniu dezenas de pessoas.
Só no DF, caso a PLV seja aprovada pelos Senadores, a população terá uma redução de 60 mil atendimentos de saúde bucal.
Em nota a Embratur afirmou que não possui fontes permanente de financiamento, o que também coloca em risco a realização de suas atividades.
“É importante esclarecer que, em 2019, a Medida Provisória 907 transformou a Embratur de Autarquia Federal para Serviço Social Autônomo, retirando a Agência do orçamento da União”, afirma a Agência.
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