O Inter é um dos principais bancos digitais do país e oferece diversos serviços e benefícios aos clientes. Desta vez, o banco tranquilizou os seus clientes após soltar um comunicado que tratava de uma assunto específico.
Na visão do Inter, sua operação nos Estados Unidos não deve ser prejudicada pela crise que vem atigundo os bancos médios americanos. “Qualquer crise precisa de monitoramento, mas (a atual) não nos preocupa”, disse Helena Caldeira, CFO do Inter, à EXAME Invest.
Operação americana do Inter não será prejudicada pela crise nos EUA
O segmento de bancos regionais está sofrendo desde o mês de março, quando aconteceu a falência do Silicon Valley Bank (SVB). Desde então, os analistas vem discutindo se a crise terminou ou se está somente adormecida.
A taxa de juros em alta escancarou problemas de alocação e concentração da base de clientes que, quando chegavam ao limite, levaram alguns bancos regionais à falência.
No entanto, essas são questões que não prejudicam o Inter, na visão de Helena. “Temos uma operação ainda muito focada em clientes brasileiros, com uma base altamente pulverizada tanto aqui quanto lá fora. É algo que nos dá robustez no campo dos depósitos”, afirmou ela.
O Banco Inter deu início a sua operação internacional no começo do ano passado, com a compra da Usend. A instituição já possui 1,4 milhão de clientes na conta global. A fintech conquistou a mar
ca de 26,3 milhões de clientes no primeiro trimestre de 2023, o que representa uma alta de 41,5% ante o mesmo período do ano passado.
Inter atinge bons resultados no primeiro trimestre
O banco comunicou que no primeiro trimestre deste ano, conquistou um lucro líquido de R$24,2 milhões, o que representa uma queda 16% em comparação com o quarto trimestre do último ano. Já nos três primeiros meses de 2022, o Inter tinha registrado um prejuízo de R$28,8 milhões.
No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida do Inter totalizou R$ 1,024 bilhão, o que responde por uma alta trimestral de 2,2% e anual de 22,9%. Por fim, o retorno (ROE) foi de 1,4%.
Já a carteira de crédito bruta atingiu R$25,1 bilhões, um crescimento de 35,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. A inadimplência acima de 90 dias subiu de 4,4% no quarto trimestre do ano passado para 4,7% no primeiro trimestre de 2023, e 3,5% no primeiro trimestre de 2022.
