Uma medida Provisória deve afetar diretamente a continuidade das ações do SENAC e SESC em todo o país. O texto prevê maior divulgação do país no exterior, consequentemente o aumento do turismo no país.
A Medida Provisória do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) deve impactar diretamente o funcionamento do SENAC e SESC no país. O texto trata da destinação de verbas para as empresas de prestação de serviços de entretenimento e companhias aéreas.
Acontece que se de um lado ele é benéfico no sentido de aumentar a circulação de turistas, consequente a receita interna, do outro ele retira verbas das instituições que compõem o Sistema S.
Protestos contra o corte de verbas no SENAC e SESC
Na última terça-feira, 16, trabalhadores do sistema S fizeram diversas manifestações pelo Brasil; em são Paulo os manifestantes se reuniram em frente ao Theatro Municipal, no centro.
“Estimamos um corte de R$ 440 milhões e o governo alega que não fará diferença, o que não é verdade. Vai prejudicar o plano de abertura das 14 unidades já previstas, além de diminuir o atendimento do Sesc nas mais diversas áreas”, afirmou a superintendente de Comunicação do Sesc, Aurea Vieira.
Por outro lado, a Embratur afirmou que ao aquecer o turismo no país o setor do comércio também será aquecido, já que os turistas necessitariam desses serviços.
Acontece que o corte deve gerar consequências ruins, como o fechamento de unidades, demissão e diminuição de programas importantes.
“Além do fechamento de unidades, também podem ocorrer demissões de mais de 3,6 mil trabalhadores, redução de 2,6 milhões de quilos de alimentos distribuídos pelo Programa Mesa Brasil, fechamento de 7,7 mil matrículas em educação básica e 31 mil em ensino profissionalizante, entre outros prejuízos que serão sofridos diretamente pela população atendida”, pontua a Fecomércio-MG.
Para a Embratur essa é uma informação errônea já que as instituições possuem outras formas que obtenção de verba para a continuidade de suas ações.
“O valor destinado à Embratur é muito menor até mesmo que o lucro dessas entidades com cobrança de aluguéis e aplicações financeiras sobre os R$ 15 bilhões que estão acumulados em caixa. Não é verdade que a iniciativa prejudicará a distribuição de alimentos e provocará desemprego. Esse debate precisa ser feito com base em fatos, não em desinformação e sensacionalismo”, afirma a Agência Brasileira de Turismo.
Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.