Carro Popular voltando? Entenda a proposta para o retorno de veículos com valores mais ACESSÍVEIS

Proposta do Governo Federal visa a oferta de carro popular com preços realmente acessíveis para a população. Atualmente os preços dos automóveis inviabiliza que a as pessoas de classes mais baixas adquiram seus carros.

Carro Popular voltando? Entenda a proposta para o retorno de veículos com valores mais ACESSÍVEIS
Carro Popular voltando? Entenda a proposta para o retorno de veículos com valores mais ACESSÍVEIS (Imagem: FDR)

Parece que a volta do carro popular está mais próxima, no último mês de abril a Fenabrave, associação dos revendedores de veículos, levou uma proposta para o Ministério do Desenvolvimento. Agora, segundo a Folha de São Paulo, no próximo dia 25 de maio deve ser anunciado o novo projeto.

A data foi escolhida por ser a comemoração do Dia da Indústria, inclusive, o evento de anúncio deve ser realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Volta do carro popular

O retorno deve beneficiar os compradores e também as montadoras e concessionários que têm visto queda nas vendas, além das fábricas que já chegaram a suspender a produção por falta de demanda.

A ideia do governo federal é reduzir o valor dos carros para algo entre R$ 45 mil e R$ 60 mil. Na última semana Lula chegou a falar sobre o assunto em um discurso.

“Qual pobre pode comprar carro popular por R$ 90 mil?”, perguntou o presidente.

Atualmente os carros mais baratos no mercado são o fiat Mobi e o Renault Kwid, ambos custando R$ 68.990.

As montadoras devem anunciar a adesão ou não ao programa apenas após o lançamento dele, um dos pedidos das empresas é que o termo carro popular seja abandonado e substituído por “carro de entrada”.

Inclusive, a Volkswagen adiou o início da suspensão temporária dos contratos de trabalho para 800 funcionários na fábrica de Taubaté.

Por outro lado, a renda mensal do brasileiro pode ser um grande problema na hora da compra do veículo; pensando nisso é possível que o FGTS seja utilizado na compra.

O trabalhador não o utilizaria de forma direta, mas, sim como uma espécie de garantia de pagamento que, caso o comprador fique inadimplente, o banco poderá acessar.

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Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.