Tradicional loja de roupas recebe mais dois pedidos de FALÊNCIA

Mais uma empresa brasileira recebeu pedido de falência de credores por causa de dívida considerada pequena pelo CEO. Plano para restaurar a tradicional loja de roupas já está elaborado e inclui o fechamento de unidades.

Tradicional loja de roupas recebe mais dois pedidos de FALÊNCIA
Tradicional loja de roupas recebe mais dois pedidos de FALÊNCIA (Imagem: FDR)

As notícias de falência de empresas têm ganhando as manchetes ultimamente, agora, mais uma empresa brasileira aparentemente vai entrar para a lista. Foram dois pedidos abertos por credores, além de outro processo que já tramitava; no total a empresa tem dívidas que somam R$ 882,7 mil.

Marisa está em falência?

A loja de roupas Marisa está passando por um momento complicado com três ações abertas por credores.

A primeira foi aberta em março desse ano pela Plasútil Indústria e Comércio de Plásticos por dívidas no valor de R$ 173,5 mil.

O segundo foi aberto dia 3 desse mês maio na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, no valor de R$ 363,5 mil, pela MGM Comércio de Acessórios de Modas.

E o terceiro pedido foi feito na 2ª Vara de Falências, refere-se a uma dívida de R$ 345,7 mil.

Ao todo a Marisa tem dívidas que somam R$ 882,7 mil.

Em conversa com o Valor Econômico o presidente da Marisa, João Pinheiro Nogueira Batista afirmou que “os valores são pequenos e restaram de acordos já feitos pela empresa”.

“São coisas bem pequenas, e nada representativas perto dos mais de 90% dos fornecedores com quem já contatamos e conseguimos alinhar conversas, tudo de forma muito organizada. Estamos com um processo avançado de renegociação de dívidas, criando uma empresa mais saudável, e com apoio da ampla maioria de nossos parceiros”, afirmou ele.

Fechamento de lojas Marisa

Segundo a empresa, 90 lojas com baixo desempenho devem ser fechadas para a redução de despesas, ainda não se sabe exatamente quando o encerramento das atividades acontecerá.

Uma das primeiras ações da Marisa para reverter o atual cenário foi a venda de parte de seus direitos creditórios de natureza fiscal que aconteceu em março desse ano. Na ocasião a empresa fez negócio com a gestora Quadra no valor de R$ 100 milhões.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.