A segurança deve ser a prioridade dos bancos, sejam eles tradicionais ou digitais. E agora, após o Nubank ter sido questionado pelo Idec a respeito do golpe do acesso remoto, foi a vez dos bancões taú, Bradesco e Santander. Confira os detalhes.
Após verificar publicações em sites de instituições financeiras sobre medidas de segurança adotadas por elas, os grandes bancos foram notificados pelo Idec para que informem os detalhes sobre quais medidas de segurança estão sendo utilizadas para prevenir golpes e também para ressarcir os clientes que forem vítimas do golpe do acesso remoto.
Idec questiona segurança dos grandes bancos
O início desta história aconteceu em abril, quando alguns clientes disseram nas redes sociais que suas contas foram invadidas por um programa hacker. Após isso, estes clientes tiveram empréstimos realizados no nome deles e transferências de valores de para outras contas.
Com isso, o Nubank publicou em seu site oficial dicas para se proteger deste tipo de golpe e mandou e-mails para os clientes para explicar que os golpistas conseguiam acesso às contas após o titular da conta baixar aplicativos piratas, que permitiam o acesso de remotos de outras pessoas ao aparelho da vítima.
Já em sua resposta ao Idec, o Nubank mudou o posicionamento e afirmou que aplicativos usados para a realização do acesso remoto são de origem legítima, tais como AnyDesk e TeamViewer. “Por se tratarem de funcionalidades que permitem o acesso irrestrito do aparelho celular, o Nubank alega que todo e qualquer aplicativo bancário pode estar suscetível ao acesso pelos fraudadores”, disse o banco segundo o Valor Econômico.
O que disseram os bancos
Os grandes bancos foram procurados pelo Valor e deram seu posicionamento. O Itaú disse que a segurança é uma de suas prioridades e que está sempre investindo em sistemas e medidas para a proteção de seus clientes, além de realizar comunicações e campanhas de prevenção a golpes voltados a eles.
O Bradesco, por sua vez, disse faz várias ações de orientação a respeito de fraudes/golpes assim como de melhores práticas e técnicas de proteção.
Por fim, o Santander afirmou que só ira se manifestar dentro do prazo determinado pelo Idec.