Cesta básica: Preços AUMENTARAM significamente para moradores destes estados

Se alimentar está mais caro em pelo menos 14 estados brasileiros. Isto foi o que mostrou uma pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) que mapeia o preço da cesta básica no Brasil. Confira onde aconteceram os maiores aumentos.

Cesta básica: Preços AUMENTARAM significamente para moradores destes estados
Cesta básica: Preços AUMENTARAM significamente para moradores destes estados (Imagem: FDR)

No mês passado, o valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais do país que são monitoradas pelo Dieese. As únicas capitais que não registraram aumento foram Natal, onde o preço médio teve queda de 1,48% em comparação com março, em Salvador (-0,91%) e Belém (-0,57%).

Cesta básica mais cara

Em abril, a cesta básica teve o maior aumento em Porto Alegre, passando por uma alta de 5,02% no custo mensal da cesta. Já em Florianópolis, o encarecimento foi de 3,65%, em Goiânia (3,53%), em Brasília (3,43%) e em Fortaleza (3,38%).

São Paulo segue com a cesta básica mais cara do país. A liderança deste ranking é da capital paulista pelo menos desde o início deste ano. Em abril, o preço da cesta ficou em R$794,68 em média na cidade.

Nas posições seguintes do ranking, aparecem Porto Alegre com a cesta custando em média R$783,55, Florianópolis (R$ 769,35) e do Rio de Janeiro (R$ 750,77). 

Já em cidades dos estados do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta básica é diferente, os valores mais baixos em média foram detectadas em Aracaju (R$ 553,89), Recife (R$ 582,26), João Pessoa (R$ 585,42) e Salvador (R$ 585,99).

No geral, todas as cestas básicas são montadas com quantidades variadas de 13 gêneros alimentícios considerados necessários para a manutenção da vida: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café em pó, frutas, açúcar, óleo (gordura) e manteiga.

Salário Mínimo ideal 

Tendo como base o valor da cesta básica mais cara, o Dieese também fez o cálculo de qual seria o salário mínimo ideal para dar conta de gastos com alimentação, casa, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. 

Considerando tudo isso, segundo o Dieese o salário-mínimo deveria ter sido de R$ 6.676,11 em abril, ou um valor 5,13 vezes maior ao que o mínimo valia em abril (R$ 1.302,00).

Falando em salário mínimo, ele foi reajustado novamente pelo governo. A partir deste mês, ele passa a ser de R$1.320,00.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.