Preços ELEVADOS! Pesquisa com o valor da cesta básica choca os brasileiros de forma preocupante

O custo da cesta básica sofreu um grande reajuste, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Preços ELEVADOS! Pesquisa com o valor da cesta básica choca os brasileiros de forma preocupante
Preços ELEVADOS! Pesquisa com o valor da cesta básica choca os brasileiros de forma preocupante. (Imagem: FDR)

Segundo o último levantamento sobre o custo da cesta básica, realizado no mês de abril, 14 das 17 capitais brasileiras tiveram aumento no preço, afetando a mesa dos brasileiros.

Conforme a pesquisa, a cesta só não subiu em Natal, onde o preço médio apresentou queda de 1,48% em relação a março, em Salvador (-0,91%) e Belém (-0,57%).

Por outro lado, as maiores altas foram observadas em Porto Alegre, onde houve elevação de 5,02% no custo mensal da cesta, em Florianópolis (3,65%), em Goiânia (3,53%), em Brasília (3,43%) e em Fortaleza (3,38%).

A capital com a cesta básica mais cara do país continua sendo a de São Paulo, o que vem acontecendo pelo menos desde o início deste ano. No mês passado estava custando em torno de R$ 794,68. Em seguida vem as cestas de Porto Alegre (R$ 783,55), Florianópolis (R$ 769,35) e do Rio de Janeiro (R$ 750,77).

Nas regiões Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 553,89), Recife (R$ 582,26), João Pessoa (R$ 585,42) e Salvador (R$ 585,99).

Comparação da cesta básica

A comparação dos valores da cesta, entre abril de 2022 e abril de 2023, mostra que os preços caíram em nove das capitais pesquisadas, com variações que oscilaram entre -6,12%, em Curitiba, e -0,08%, em Recife. Outras oito cidades registraram aumentos, com destaque para as taxas de Belém (8,27%), Fortaleza (3,42%) e Goiânia (3,23%).

Nos quatro primeiros meses do ano, o custo da alimentação aumentou em 11 cidades, com variações entre 0,02%, em Florianópolis, e 6,30%, em Aracaju. As quedas mais importantes ocorreram em Vitória (-3,41%) e Belo Horizonte (-3,93%).

Salário ideal para cobrir custos

Com base no valor da cesta mais cara, sendo a de São Paulo, o Dieese calculou qual seria o salário mínimo ideal no país para cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo a entidade, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.676,11 em abril, ou 5,13 vezes superior ao que o mínimo valia no mês passado (R$ 1.302,00).

Desde o dia 1º de maio, o Governo Federal anunciou o reajuste no valor do novo salário mínimo do país: a partir deste mês, ele passou a valer R$ 1.320,00.