URGENTE! Pagamentos via PIX sofrem importante mudança afetando os usuários

Na última terça-feira (2) o Banco Central, criador do sistema PIX, anunciou que esse método de transferência de valores vai contar com mudanças. As novidades serão colocadas em prática a partir de 5 de novembro, e terão como objetivo tornar esse meio de pagamento mais seguro. Isso porque, com a agilidade e gratuidade que a tecnologia possuí, os golpes aumentaram muito.

URGENTE! Pagamentos via PIX sofrem importante mudança afetando os usuários
URGENTE! Pagamentos via PIX sofrem importante mudança afetando os usuários (Imagem: FDR)

A ideia do Banco Central é garantir aos brasileiros que os pagamentos via PIX tornem-se ainda mais seguros. Para isso, ao notificar sobre fraudes nesse método o cliente vai encontrar campos específicos para o preenchimento de informações. Dessa forma, em “tipos de fraude” será possível identificar qual foi o tipo de fraude, como “falsidade ideológica”, ou se trata de “conta laranja”.

Além disso, ao registrar uma notificação de fraude o cidadão vai conseguir informar a sua razão. Como golpe, estelionato, invasão de conta e coação. A partir da notificação de infração, os bancos poderão usar os dados repassados para marcar quais são as chaves com suspeita de fraudes. E a partir disso deixar um alerta sobre aquela conta em questão.

Isso porque, no mais famoso golpe envolvendo pagamentos via PIX o criminoso finge ser outra pessoa e solicita que um familiar ou amigo faça uma transferência via PIX para uma chave específica. Quanto mais registros de fraudes envolvendo aquela chave, mais em alerta o BC ficará quanto aos pagamentos feitos para essa pessoa.

BC quer aumentar pacote de segurança no PIX

Outra mudança que o Banco Central deve colocar em prática ainda nesse ano é a ampliação do conjunto de dados que dão segurança ao PIX. Esse são os dados que ficam disponíveis para que as instituições façam a consulta em um processos de análise de antifraude.

A partir disso, esse pacote de dados devem contar com informações mais completas, como:

O limite de tempo que os dados ficam disponíveis para consulta também vão subir, hoje são 6 meses, mas passará a ser de 5 anos. “O resultado dessas mudanças é uma maior eficácia no combate à fraude, uma vez que as instituições passarão a ter melhores subsídios para aprimorar os próprios modelos de prevenção e detecção de fraude“, disse Breno Lobo, consultor na Gerência de Gestão e Operação do Pix.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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