Desde que assumiu o comando do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que haveriam mudanças significativas para o Bolsa Família. Entre elas, o retorno da obrigação de manter a caderneta de vacinação atualizada. Para isso, começou a ser aplicada em diferentes regiões do país a nova vacina da Covid-19, a bivalente.
A organização incluindo público alvo e cronograma da nova vacina bivalente para proteção à Covid-19, depende da prefeitura de cada região. Em Fortaleza, capital do Ceará, por exemplo, a imunização já está disponível para todos os públicos. Enquanto isso em São Paulo a prioridade são pessoas acima de 50 anos, e a xepa ficou disponível para todos os maiores de 18 anos.
As crianças e adolescentes ainda não foram inclusos no público alvo da grande maioria das cidades, mas aos poucos devem receber essa prioridade. Os adultos, pessoas idosas e com comorbidade é que deverão ser vacinados nesse momento. Famílias inscritas no Bolsa Família precisam atualizar a caderneta de vacinas dos menores de 18 anos, caso contrário poderão perder seu auxílio.
Em todo caso, a recomendação é que todos os beneficiados pelo Bolsa Família atualizem a imunização contra Covid-19 com nova vacina. O governo federal tem feito uma campanha para que as pessoas procurem os postos de saúde para se vacinarem, e não deixem perder o estoque disponível nos municípios.
Quem não fizer a nova vacina vai perder o Bolsa Família?
Por enquanto, não!. Como o público alvo inicial da nova vacina bivalente é o público adulto, as famílias inscritas no Bolsa Família não correm o risco de serem excluídas pela falta de vacinação da Covid-19 para crianças, porque por hora esse grupo ainda não está sendo contemplado com esse imunizante.
Mas é preciso muita atenção, porque as regras do programa são muitas claras:
- Todas as vacinas previstas no plano nacional de imunização para as crianças devem ser aplicadas, caso contrário corre-se o risco de perder o benefício do Bolsa Família.
As outras principais regras são: ter renda de até R$ 218 por pessoa da família, estar com dados atualizados no Cadastro Único, e manter a frequência escolar das crianças e adolescentes.