Nova lei pode contribuir para número de jovens aprendizes chegar a 1 milhão. Entenda o que muda

Projeto de lei deve ampliar o número de empresas contratando jovens aprendizes em todo o país. Participantes do programa tem acesso a direitos trabalhistas e curso de qualificação profissional gratuitos. Confira o que pode mudar.

Nova lei pode contribuir para número de jovens aprendizes chegar a 1 milhão. Entenda o que muda
Nova lei pode contribuir para número de jovens aprendizes chegar a 1 milhão. Entenda o que muda (Imagem: FDR)

O Programa Jovem Aprendiz foi criado com a intenção de possibilitar aprendizagem e primeiro emprego em todo o país. Os jovens aprendizes têm a oportunidade de aprender uma profissão e até mesmo serem efetivados, no entanto, o número de participantes do programa que permanecem nas empresas ainda é bastante baixo.

Pela atual lei, as empresas de médio e grande porte têm um percentual determinado para a contratação de aprendizes.

“A modernização do estatuto visa à simplificação da legislação para que ela possa ser cumprida pelas empesas brasileiras, trazendo também incentivo para aumentar o número de jovens de 14 a 24 anos que integram o programa de aprendizagem no Brasil, sem retirar direitos e obrigações. Não alteraremos conquistas já realizadas. O programa continua na Consolidação das Leis do Trabalho [CLT], mas buscamos simplificar a vida para o contratante”, afirmou o relator, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP).

Mudanças à vista para os jovens aprendizes

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6461/2019 que trata do aumento na oferta de vagas de jovens aprendizes através dos seguintes pontos:

“A cota do jeito que é hoje é complexa, gera autuações. Algumas empresas preferem não cumprir e pagar a multa. Se tivéssemos cota efetiva, 1 milhão de jovens aprendizes estariam contratados. E, no entanto, temos algo em torno de 350 mil jovens aprendizes no Brasil”, criticou Marco Bertaioll, autor da proposta.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.
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