Ministro da Educação falou sobre a relação entre o ENEM e o Novo Ensino Médio, e a motivação para a suspensão da reforma. Modelo adotado para a última etapa da educação básica tem sido alvo de intensas críticas por parte de diversos segmentos. Entenda melhor!
Desde 2021 o Novo Ensino Médio começou a ser implantado no Brasil, o que poderá afetar diretamente o ENEM. Essa implantação tem sido duramente criticada, principalmente por professores e especialistas em educação de identificaram sérios problemas como a falta de profissionais capacitados para a oferta dos itinerários formativos.
“Nós suspendemos o calendário de implementação deste ano, há poucos dias, porque estou muito preocupado com o Enem. Porque nós estamos tendo distorções, porque a aplicação do novo ensino médio tem diferenças entre estados, temos estados [que estão] mais avançados, estados que não conseguiram, [diferenças] entre [ensino] público e privado”, afirmou o ministro.
Novo Ensino Médio e ENEM
Pelo novo formado, que agora está suspenso por 60 dias, os estudantes contam com uma parte comum a todos mais os itinerários formativos.
Acontece que com essa mudança o Exame Nacional do Ensino Médio também deveria ser reformulado.
Isso porque o ENEM avalia exatamente os conhecimentos adquiridos pelos estudantes durante o ensino médio. Isso tem preocupado bastante os estudantes, afinal, muitos têm percebido a dificuldade enfrentada pelas escolas na implementação desse novo modelo.
“Tem escolas que conseguem ofertar os itinerários, tem escola que não consegue, tem escola privada que tem capacidade de ofertar mais rapidamente. Então, a implementação no primeiro ano foi em 2022”, apontou Camilo Santana.
A suspensão da implementação desse novo modelo foi feita para que um estudo seja realizado, melhorias sejam apontadas,
Apenas após a apresentação dos resultados, é que será definido se o Novo Ensino Médio será efetivamente cancelado ou não.
“Há problema na execução da implementação do ensino médio, há distorções, há problema de informação, há a questão dos itinerários. Portanto, na minha visão e na visão do ministério, é abrir um amplo debate para ouvir todos, inclusive professores, educadores e alunos, para corrigir distorções e digo isso porque estou preocupado com o Enem”, acrescentou o ministro.
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