Minha Casa Minha Vida vai ganhar novidades beneficiando famílias das faixas 2 e 3

O Minha Casa Minha Vida foi oficialmente relançado no último mês, e trouxe algumas novidades. O público inicialmente mais beneficiado seria o da faixa 1, cuja renda não ultrapassa R$ 2.640 por mês. No entanto, o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou na última terça-feira (11) que os grupos que pertencem as faixas 2 e 3 também serão contemplados com um subsídio maior.

Minha Casa Minha Vida vai ganhar novidades beneficiando famílias das faixas 2 e 3
Minha Casa Minha Vida vai ganhar novidades beneficiando famílias das faixas 2 e 3 (Imagem: FDR)

Na terça-feira (11), Jader Filho participou de um evento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), realizado em São Paulo. Na ocasião, o ministro das Cidades informou que o governo estuda mudanças para as faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida. A ideia é permitir que mais pessoas consigam acessar as facilidades que esse programa oferece.

Para isso, seriam usados recursos vindos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), além de investimentos liberados pelos governos estaduais e municipais. Na faixa 2 enquadram-se as famílias cuja renda mensal não ultrapassa R$ 4.400, e a faixa 3 vai até R$ 8.000 por mês.

Estamos discutindo uma solução, a pedido do presidente Lula, junto com a Casa Civil”, disse o ministro durante o evento. A ideia, já anunciada, é permitir que o pagamento do financiamento pelo Minha Casa Minha Vida seja mais facilitado. Dessa forma seria possível que mais famílias pudessem contratá-lo.

Mudanças e novidades no Minha Casa Minha Vida

De acordo com Jader Filho, a ideia é subsidiar até 100% da entrada na compra de um imóvel, mas, para isso, será necessária a participação de estados e municípios. Além de oferecer facilidades no valor de entrada da casa própria, o Minha Casa Minha Vida deve ainda diminuir o valor da prestação, e também diminuir a taxa de juros em algumas regiões.

Durante seu discurso o ministro enfatizou que muitas pessoas não compram imóveis porque uma das suas principais dificuldades é justamente dar um valor de entrada no financiamento. Já que o parcelamento acaba saindo igual ou até menor que a quantia que elas pagam de aluguel.

Se a gente estender as parcelas e diminuir a taxa de juros, além de aumentar o subsídio, a gente abre para mais pessoas. Gera mais oportunidades para vocês [setor imobiliário]”, falou o ministro.

A promessa do governo federal é criar mecanismos que permitam o financiamento de pelo menos 2 milhões de imóveis pelo Minha Casa Minha Vida até 2026. 

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]