Titulares de cartões de crédito são impactados pelo juros rotativo de forma surpreendente

Que o rotativo do cartão é um dos créditos mais caros do mercado não é novidade. Mas, ele encareceu ainda mais entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano, de acordo com o Banco Central. Confira os detalhes.

Rotativo em alta

Em média, o juro cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito cresceu 6,0 pontos percentuais, subindo de 411,4% para R$417,4% ao ano. Ao lado do cheque especial, o rotativo é uma modalidade de crédito emergencial, utilizada em momentos de necessidades urgentes.

Para pagamentos parcelados no cartão de crédito, o juro subiu de 182,0% para 189,6% ao ano. Ao considerar o juro total do cartão de crédito, que engloba operações do rotativo e do parcelado, a taxa cresceu de 94,9% para 101,4%.

Passou a valer em abril de 2017, uma regra que obriga os bancos a transferirem, após o período de um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, com juros mais amenos.

O governo queria que a partir disso a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito caísse, uma vez que na teoria o risco de inadimplência é reduzido com a mudança para o parcelado.

Alternativas para escapar do rotativo do cartão

Empréstimo

Caso esteja com a grana curta e precise de um empréstimo, uma opção mais segura pode ser procurar seu banco para conhecer créditos menos caros para obter o dinheiro necessário para ficar no azul.

Uma dica é pegar um empréstimo que oferece taxas de juros mais amenas para pagar uma dívida mais elevada.

O empréstimo consignado é uma das modalidades de crédito que possuem as menores taxas do mercado.

Caso você não possa contratar o crédito consignado, uma boa opção é optar pelo empréstimo pessoal.

Parcelamento no cartão de crédito

O parcelamento no cartão de crédito é uma operação simples similar a um “empréstimo instantâneo”, pois primeiro o produto é adquirido e o cliente vai pagando aos poucos em parcelas determinadas no momento da compra.

Cheque especial

O cheque especial nada mais é do que um tipo de crédito oferecido pelo banco. O funcionamento é similar ao de um empréstimo pré-aprovado que o banco deixa a sua disposição para ser usado a qualquer momento. É justamente esta facilidade que o torna perigoso. Cada cliente possui um limite diferente que varia de acordo com a avaliação da instituição.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.