Aumento da Selic afeta o dia a dia do brasileiro de forma preocupante

Embora a expectativa fosse de que a taxa Selic pudesse cair, em 22 de março em mais uma reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) o Banco Central decidiu não mexer nesse valor.  Diante disso, os juros básicos da economia brasileira se manteve em 13,75%, indo contra a pressão do governo federal, mas ficando dentro da expectativa dos economistas do país.

Aumento da Selic afeta o dia a dia do brasileiro de forma preocupante
Aumento da Selic afeta o dia a dia do brasileiro de forma preocupante (Imagem: FDR)

Mesmo havendo pressão do governo federal, os membros do Copom decidiram por unanimidade que o melhor nesse momento seria manter o peso da taxa Selic como está. Em um comunicado oficial, a informação do Comitê explicando a decisão foi de que ambiente internacional se deteriorou. Mencionando, por exemplo, os problemas que os bancos dos Estados Unidos e Europa estão vivendo.

Também foi mencionado que a inflação continua acima do teto, e afirmou que ainda existem uma série de incertezas sobre o funcionamento fiscal do atual governo. Por outro lado, elogiou o fato de produtos como etanol e diesel voltarem a ter a cobrança de impostos que mexem automaticamente com os recursos disponíveis nos fundos públicos.

O Copom afirma que todo esse cenário mencionado por eles, “demanda maior atenção na condução da política monetária”. “Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas.” Entende-se que a taxa Selic de 13,75% ao ano é a melhor para o atual momento do país.

Como a taxa Selic muda a vida do brasileiro?

A taxa Selic continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a quinta vez seguida em que o BC não mexeu na taxa, que permanece nesse nível desde agosto do ano passado. Mas, afinal, como esse resultado influencia no dia a dia do cidadão brasileiros?

Para o economista Newton Marques, diferente do que muitas pessoas dizem, essa taxa de juros realmente impacta diretamente nas finanças independente da classe econômica dessas pessoas. Entenda quais os reflexos da Selic mais alta:

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Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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