O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do país. Ele foi criado em 2003 no primeiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do país. O objetivo é tirar as famílias de baixa renda da linha de extrema pobreza, dando a elas um valor básico para cobrir suas necessidades. Diante disso, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, fez uma sugestão ousada.
Atualmente, o Bolsa Família beneficia cerca de 21 milhões de famílias brasileiras cuja renda mensal é de até R$ 218 por pessoa. A ajuda é mensal com valor mínimo de R$ 600 mais bônus dependendo da composição familiar. Crianças de 0 até 6 anos recebem ajuda de custo de R$ 150 a partir de março.
Em junho começa a ser depositado o bônus de R$ 50 para crianças e adolescentes até 18 anos, além das gestantes. A ideia do governo federal é de que cada pessoa da família receba uma ajuda de custo de R$ 140, quantia capaz de cobrir as necessidades básicas dessas pessoas. Como saúde, alimentação, entre outros pontos.
Diante da importância do pagamento do Bolsa Família para o país, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, fez uma sugestão sobre o assunto na assembleia anual do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O evento aconteceu até o dia 19 de março reunindo países da América Latina.
Tebet sugere Bolsa Família latido
A assembleia foi realizada no Panamá e reuniu 48 países que integram o BID. Representando o governo brasileiro, Tebet defendeu o Bolsa Família e sugeriu que programas semelhantes “podem e precisam ser melhorados em toda a América Latina e Caribe porque representam não apenas proteção social, mas também autonomia financeira para a população.”
A sugestão trouxe dois lados significativos. O primeiro foi de valorização do trabalho do presidente Lula que atua em seu terceiro mandato e trouxe o Bolsa Família de volta, depois de ter sido suspenso e substituído pelo Auxílio Brasil em 2022.
O pronunciamento e proposta de Simone também mostrou o interesse em investir nesse programa social, a fim de que ele sirva como modelo para os países vizinhos. Liberando ajuda financeira para aqueles que não conseguem emprego e estão vivendo na linha de extrema pobreza.