O pagamento do Bolsa Família vai atingir pelo menos 21 milhões de famílias nesse mês de março. Desde janeiro o valor mínimo a ser repassado foi de R$ 600, subindo R$ 200 do valor original do Auxílio Brasil, antigo programa que estava sendo pago. Acontece que ainda nesse mês um novo bônus será incluso no pagamento potencializado e aumentando a quantia a ser paga.
O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do país. Por meio dele os brasileiros que vivem com renda de até R$ 218 por pessoa, ou seja, vivem na linha de extrema pobreza, conseguem uma ajuda financeira. A ideia é que por meio desse benefício esse público possa liquidar as suas necessidades básicas. Por exemplo, com saúde, educação, alimentação, e outros.
Pensando nisso, o governo federal tratou de tomar duas decisões importantes sobre o programa. A primeira foi elevar o pagamento mínimo repassado para o programa de R$ 400 para R$ 600 para todos os grupos contemplados por esse auxílio financeiro. Em seguida, começando a partir de março, as famílias numerosas devem receber um benefício maior que os demais.
A ideia, aprovada por meio da Medida Provisória que criou o Bolsa Família nesse mês de março, é a de liberar bônus financeiros para crianças, adolescentes e gestantes. Acredita-se que famílias que têm membros nessas condições necessitam de uma ajuda de custo maior, por isso a necessidade de receber esses bônus.
Valor do Bolsa Família pode chegar a R$ 1 mil?
A resposta para essa pergunta é: depende! Como foi dito, a ideia é de que o valor do Bolsa Família suba conforme a composição familiar. Com isso, um grupo familiar menor receberá uma ajuda de custo inferior comparado aos demais.
Para fazer esse cálculo os sistemas do Ministério do Desenvolvimento Social deverão observar quem vive no mesmo endereço e aplicar os valores:
- R$ 600 para todas as famílias beneficiadas;
- R$ 150 para crianças de 0 a 6 anos começando em março;
- R$ 50 para crianças acima de 7 anos até jovens de 18 anos começando em junho;
- R$ 50 para gestantes começando em junho.
Por isso a necessidade de manter os dados da família sempre atualizados no Cadastro Único. Indicando se há crianças, adolescentes, gestantes, idosos, pessoas com deficiência, pessoas trabalhando com registro, e etc.