Contribuintes do Imposto de Renda devem ficar atentos aos saques de dinheiro esquecido

Os saques de dinheiro esquecido foram novamente liberados pelo Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC). O recebimento dessas quantias gerou um novo questionamento. Afinal, os contribuintes do Imposto de Renda precisam declarar os saques?

Contribuintes do Imposto de Renda devem ficar atentos aos saques de dinheiro esquecido
Contribuintes do Imposto de Renda devem ficar atentos aos saques de dinheiro esquecido. (Imagem: FDR)

Segundo informações da Receita Federal, o dinheiro esquecido não se enquadra na categoria de rendimentos, mas sim como bens e direitos, tendo em vista que a quantia já pertencia ao contribuinte. Portanto, é preciso sim declarar esses valores no Imposto de Renda. No entanto, é preciso tomar cuidado na hora do preenchimento da declaração. 

Na categoria mencionada, somente os contribuintes do Imposto de Renda com bens e direitos superiores a R$ 300 até o final de 2022 devem prestar contas sobre o dinheiro esquecido.

Desta forma, a maior parte da população não precisa se declarar com esta obrigação, considerando que somente 1,37% das contas possuíam mais de R$ 1 mil. 

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Quem deve declarar o Imposto de Renda?

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O que é o dinheiro esquecido?

O Valores a Receber, sistema que gerencia o “dinheiro esquecido” em instituições financeiras, retornou à ativa na última terça-feira, 28, após 11 meses fechado. O Banco Central informou que as quantias ficarão disponíveis para saque a partir da próxima terça-feira, 7 de março. 

Um relatório da entidade financeira sobre valores esquecidos mostra que 643.105 pessoas têm mais de R$ 1.000,01 a sacar. Confira a quantidade de beneficiários por faixa de valores a receber:

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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