Nubank divulga nota e deixa usuários 100% tranquilos em relação a este episódio

A falência do banco Silicon Valey Bank pode se refletir em empresas de tecnologia aqui do Brasil, de acordo com informações reveladas no fim de semana. O Nubank, principal banco digital do país, já se pronunciou sobre possíveis reflexos.

“A Nu Holdings Ltd. (“Nu Holdings”, “Nu” ou “Companhia”) comunica aos seus acionistas e ao mercado que nem a Companhia nem nenhuma de suas subsidiárias têm qualquer exposição ao Silicon Valley Bank“, disse a fintech através de em comunicado remetido ao mercado.

Na últimas horas, segundo o Nubank, informações erradas que ligam o Nubank ao Silicon Valley Bank passaram a circular nas redes sociais e em grupos de WhatsApp.

Como forma de acalmar os clientes e os agentes financeiros, a fintech reforçou que não conta com recursos no banco norte-americano.

Na sexta (10), as autoridades norte-americanas comunicaram o fim das atividades do Silicon Valleu Bank (SVB). O banco era um dos mais importantes financiadores de startups e a sua falência é a segunda maior da história do setor bancário dos EUA.

O banco SVB, que tinha foco no atendimento de empresas da área de tecnologia, possuía entre seus clientes startups do Brasil que recebiam os investimentos de fundos de venture capital (capital de risco) através das suas contas no banco falido.

Diante do aumento dos juros nos Estados Unidos, as empresas que eram clientes do SVB passaram a retirar dinheiro da instituição mais rapidamente do que o projetado. Desta forma, fora da queda do caixa, os novos investimentos na instituição foram caindo no decorrer dos últimos meses.

Segundo um levantamento realizado pelo jornal O Estado de São Paulo, cerca de US$ 3 bilhões de startups do Brasil estavam depositados no banco falido. As startups iniciaram um movimento para tentarem reaver o dinheiro do SVB na quinta passada.

Esta orientação para os saques foi dada pelos empreendedores e por gestoras de investimento. Aqueles esvaziaram as contas ainda na quinta completaram a transação sem problemas.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.