Consignado do INSS sofre mudança em sua taxa de juros a partir de março

Em comparação com os demais bancos, a taxa de juros que o INSS cobra aos beneficiários pelo empréstimo consignado já era considerada baixa. Carlos Lupi, ministro da Previdência, animou a categoria ao anunciar a proposta de reduzir ainda mais o índice das cobranças adicionais.

Consignado do INSS ganha novas regras que podem te surpreender (Foto: Google)
Consignado do INSS ganha novas regras que podem te surpreender (Foto: FDR)

O empréstimo consignado do INSS é um direito dos aposentados e pensionistas do órgão. O valor total do saque antecipado vai sendo descontado, de forma parcelada, diretamente da folha de pagamento da mensalidade da Previdência Social.

No final de 2022, a autarquia já havia anunciado que seria aplicado um aumento no limite máximo que um segurado poderia sacar em um consignado. Atualmente, os beneficiários do INSS podem solicitar um empréstimo que seja de até 1,6 vez o valor do benefício que recebem por mês.

Em entrevista ao Portal UOL, Lupi deu mais declarações sobre o empréstimo consignado do INSS e falou sobre novas mudanças que são de grande interesse dos aposentados e pensionistas. O ministro afirmou que, ainda em março deste ano, vai propor uma redução do limite de juros no empréstimo consignado para segurados na próxima reunião do Conselho Nacional da Previdência Social.

Como funciona o empréstimo consignado do INSS

A partir do momento em que solicita o consignado, o segurado se compromete com o crédito antecipado do INSS e deve pagar tudo que deve dentro do prazo. O órgão previdenciário dá até 84 meses para que todo o valor do empréstimo seja restituído. O Ministério da Previdência estima que haja 14 milhões de contratos ativos vinculados ao consignado.

Na regra do empréstimo da autarquia, existe também um limite de quanto do seguro mensal do beneficiário pode ser destinado à quitação do empréstimo. A parcela do pagamento só pode corresponder a, no máximo, 45% da verba mensal do aposentado ou pensionista. 

A próxima reunião do Conselho Nacional da Previdência Social, que acontecerá em março, reunirá representantes dos aposentados, dos trabalhadores, empresas e governo.

Carlos Lupi não chegou a revelar números em sua última declaração sobre os juros do consignado, assunto que está na pauta do encontro marcado. Ou seja, não se sabe para quanto o ministro pretende reduzir a taxa de juros cobrada aos segurados da Previdência.

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Emília Prado
Jornalista graduada pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência com redação publicitária e jornalística, com passagem pelo Diario de Pernambuco e Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. No portal FDR, é redatora na editoria de renda e direitos sociais.