INSS é obrigado a pagar R$ 1,8 bilhões em indenização para aposentados e pensionistas

Pagamentos atrasados do INSS serão pagos por verba liberada pelo Conselho da Justiça Federal (CJF). A autarquia liberou R$ 1,18 bilhão para quitar as dívidas do órgão com mais de 108 mil aposentados, pensionistas e beneficiários que venceram processos na Justiça contra o INSS.

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INSS é obrigado a pagar R$ 1,8 bilhões em indenização para aposentados e pensionistas. (Imagem: FDR)

A decisão é válida para as Requisições de Pequeno Valor (RPVs), que são as ações contra o INSS que exigem o pagamento atrasado no valor máximo de R$ 78.120, que equivale a 60 salários mínimos, considerando o piso atual de R$ 1.302.

Receberão o dinheiro aqueles que tiverem os casos judiciais encerrados, sem possibilidade do INSS pedir recurso. Além disso, a Justiça precisa ter emitido a ordem de pagamento no mês de novembro de 2022.

Cada Tribunal Regional Federal (TRF) será responsável por determinar as datas de depósitos dos pagamentos nas contas da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Valores diferentes foram repassados para cada região da Justiça Federal, de acordo com a quantidade de processos encerrados de RPVs.

Os pagamentos atrasados geram multas para o INSS, que serão repassadas aos autores das ações judiciais. A previsão do próprio órgão previdenciário é de que 58 mil processos em atraso sejam quitados somente este ano.

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Quanto cada Tribunal recebeu para repassar os pagamentos das Requisições de Pequeno Valor

Como saber se vou receber o pagamento da Requisição de Pequeno Valor do INSS

A definição do calendário de pagamento dos valores atrasados é de responsabilidade de cada tribunal, a única exigência é de que seja no ano de 2023.

Para saber se terão direito ao depósito, os segurados do INSS que aguardam a quitação devem conferir se a data de pagamento da ação está prevista para este ano, além de checar se o valor cobrado não ultrapassa o equivalente a 60 salários mínimos.

Emília PradoEmília Prado
Jornalista graduada pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência com redação publicitária e jornalística, com passagem pelo Diario de Pernambuco e Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. No portal FDR, é redatora na editoria de renda e direitos sociais.
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