Um grande time da Série A está passando por uma situação nada agradável e acabou tendo penhorado o terreno onde seria construído o seu novo Centro de Treinamento.
O terreno onde seria o novo CT do clube foi penhorado em decorrência de uma ação aberta por um ex-funcionário de base do Coritiba. O funcionário é Cevanei Rosa, ex-preparador e técnico das categorias de base alviverde, que entrou com uma ação trabalhista em 2014. Inicialmente, o valor da ação era de R$ 32 mil e, atualmente, chega a R$ 230,7 mil.
Diante do aceite da causa pela Justiça, o terreno de Campina Grande do Sul vai ser leiloado para custear uma parte da dívida. O imóvel está avaliado em R$ 9,3 milhões.
O leilão acontecerá de maneira virtual e a data final está marcada para 13 de março. Se não for dado nenhum lance pelo terreno, um novo evento será organizado com o valor inicial em R$ 4,6 milhões.
De acordo com o clube, o processo está dentro da Recuperação Judicial da Coritiba S/A e que esta dívida já estaria sendo paga. Desta forma, o clube entende que está protegido.
Em 2022, grande parte dos credores do Coxa aprovaram a Recuperação Judicial, com a divisão dos cerca de R$ 120 milhões de débitos por parte do Alviverde. O prazo de pagamento é de até 12 anos.
Nota do Coritiba
Por meio da presente nota, o Coritiba informa que tomou conhecimento da decisão proferida pelo juízo da 14ª Vara do Trabalho de Curitiba, que determinou a penhora e leilão do CT Campina Grande do Sul na última semana, apenas pelas notícias da mídia. Sua intimação nos autos do processo não ocorreu.
Como é de conhecimento público, o Coritiba Foot Ball Club teve seu Plano de Recuperação Judicial aprovado no final de 2022 . Tal informação será levada a conhecimento do Juízo prolator da decisão de imediato.
De forma não menos importante, o Coritiba esclarece que o autor do processo em pauta é um dos credores devidamente habilitados na Recuperação Judicial que, inclusive, vem regularmente recebendo seus créditos nos estritos termos do plano aprovado.
Por fim, o Clube esclarece que o Departamento Jurídico e seus assessores tomarão as medidas judiciais cabíveis contra a decisão aqui referenciada, com o objetivo de proteger os ativos do Clube e, consequentemente, garantir a continuidade do cumprimento de seu plano de recuperação judicial.