Mais uma para a lista? Esta famosa empresa está com dívida milionária e contrata consultoria para mudar situação

Ao que parece, 2023 está sendo um pesadelo para as grandes empresas varejistas do país. Após a Americanas, outras companhias estão vivendo uma fase complicada atualmente.

A bola da vez é a Tok&Stok, empresa de itens de decoração e móveis. Saiba mais detalhes sobre o caso. 

A empresa contratou a consultoria Alvarez & Marsal para avaliar a situação de seu caixa e propor alternativas para renegociação das dívidas e uma possível capitalização, de acordo com o Estadão/Broadcast.  

Uma possível capitalização poderia vir através dos acionistas fundadores da Tok&Stok. É estimado que as dívidas da empresa estejam girando em torno de R$ 600 milhões e existem  relatos de demissões de cerca de 200 pessoas em agosto do ano passado.

A situação preocupante da Americanas prejudicou a confiança no setor varejista e diversas empresas estão com problemas para renovar ou pegar novos empréstimos.“Isso apertou o caixa de todo mundo”, disse uma fonte procurada pelo Estadão. Sobre a Tok&Stok, a empresa teria montado um estoque alto  para o período do Natal e não conseguiu vender como o esperado, prejudicando seu capital de giro. De modo geral,  o segundo semestre de 2022 como um todo foi de vendas baixas para as varejistas.

O setor varejista já enfrenta dois anos de dificuldades. A subida repentina dos juros pegou diversas empresas de surpresa em uma fase de endividamento alto após a pandemia do coronavírus.

Os acionistas da Tok&Stok são fundos da gestora Carlyle Group e a família francesa Dubrule, que eventualmente podem liderar uma injeção de capital.

Na última quinta-feira, 16, a gestora Vinci informou ao mercado que está movendo uma ação de despejo contra a Tok&Stok. De acordo com a gestora, a empresa não estaria pagando os aluguéis do centro de distribuição localizado em Extrema, Minas Gerais. O galpão integra o patrimônio de um fundo imobiliário administrado pela gestora.

A Tok&Stok disse através de nota ao Metrópoles que não foi informada da ação de despejo e disse ainda que está em processo de negociação do contrato de aluguel com a Vinci.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.