A expectativa é de que até o final desse mês de fevereiro o governo federal lance oficialmente o novo Bolsa Família. O programa deve manter o pagamento mínimo de R$ 600, como já tem acontecido, além de incluir um bônus extra de R$ 150 pago por criança de até seis anos. Para garantir esse crédito adicional no auxílio dos mais vulneráveis, foi preciso reservar no orçamento R$ 18 bilhões apenas para esse ano de 2021.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, a quantia de R$ 18 bilhões serão suficientes para cumprir a promessa de campanha do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) para o Bolsa Família. Uma das grandes críticas do atual governo sobre a forma de pagamento do Auxílio Brasil, criado no governo de Jair Bolsonaro (PL), foi a liberação de valores sem considerar a composição da família.
Isso significa que tanto uma família composta por quatro pessoas, como uma que possuí apenas um membro, recebem o mesmo valor de benefício. As regras originais do Bolsa Família já tinham como princípio aumentar o pagamento das famílias mais numerosas. É exatamente isso o que deve acontecer com o retorno do programa e a confirmação do bônus.
Durante todo o ano é previsto que os pagamentos realizados em nome do programa gerem um custo de R$ 175 bilhões, quantia que já foi aprovada pela União. A expectativa é de que o relançamento do Bolsa Família aconteça por meio de uma Medida Provisória assinada até o fim desse mês.
Como aumentar o valor do Bolsa Família
A ideia é de que o bônus de R$ 150 aprovado para crianças de até seis anos seja incluso no pagamento do Bolsa Família de março. Cabe aos próprios sistemas públicos reconhecerem quais são os grupos com direito de receber o adicional. A inclusão será feita de forma automática, desde que a família tenha pelo menos uma criança menor de seis anos cadastrada.
Dessa forma, o pagamento do programa pode ter as seguintes composições:
- Valor mínimo: R$ 600;
- Adicional: R$ 150 por criança de até seis anos;
- Vale-gás: média de R$ 110, pago de forma bimestral.