O Nubank segue se firmando como um dos principais bancos do país, conquistando mais clientes e oferecendo produtos e serviços. A fintech conseguiu ir no caminho contrário dos grandes bancos e registrou ótimos resultados. Com isso, o Nubank está deixando para trás um histórico que não trará saudades.
Diferente dos grandes bancos que sofreram com a desaceleração da atividade econômica nacional e com os reflexos da situação da Americanas, o Nubank conseguiu obter uma rentabilidade considerável com suas operações no Brasil, mais do que o obtido pelos concorrentes.
A fintech, ao final de seu primeiro ano como empresa aberta, obteve um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado com suas operações no Brasil de 35%, de acordo com dados divulgados nesta semana.
“O mercado vem cobrando lucratividade continuamente e a gente finalmente pode demonstrar que o modelo de banco digital, uma vez que chega a determinado patamar, consegue gerar ROEs acima da indústria tradicional”, disse David Vélez, cofundador e CEO do Nubank, ao NeoFeed.
O índice obtido pelo Nubank foi maior do que o registrado pelas grandes instituições do país. O Banco do Brasil, que até então possuía o melhor desempenho, teve um ROE anualizado de 21,1%. O Itaú por sua vez, registrou um retorno de 20,3%, o Bradesco, de 13,1% e o Santander de 16,3%.
No quarto trimestre do ano passado, o Nubank teve um lucro líquido de US$ 58 milhões, tirando o efeito não recorrente e não caixa da rescisão do plano de remuneração em ações – Plano Ações Contingentes (CSA) de 2021 no valor de US$355,6 milhões. No ano anterior, também no quarto trimestre, o prejuízo registrado tinha sido de US$ 66,1 milhões.
Já em termos ajustados, o lucro registrado foi de US$ 113,8 milhões, um grande crescimento ante ao ganho de US$ 3,2 milhões informados entre outubro e dezembro de 2021.
A fintech terminou 2022 com 70,9 milhões de clientes no Brasil, um crescimento em comparação com os 67 milhões que foram informados no terceiro trimestre de 2022. Ao incluir na conta as operações do Nubank no México e na Colômbia, a fintech obteve no ano passado 74,6 milhões de clientes, o que representa uma alta de 38%.
“O Brasil vai mostrando índices de eficiência melhores, ganhando muita eficiência operacional, financiando outras geografias. A conta gera um lucro importante, que continua aumentando”, disse Vélez ao NeoFeed.