Auxílio-aluguel garante salário de R$ 1 mil para mulheres residentes desta região

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou o projeto de lei que cria o auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica. Agora, a medida já se tornou lei e passou a valer no estado desde o dia 8 de fevereiro, após publicação no Diário Oficial. No entanto, ainda não foi regulamentado, e falta definir algumas regras importantes.

Auxílio-aluguel garante salário de R$ 1 mil para mulheres residentes desta região
Auxílio-aluguel garante salário de R$ 1 mil para mulheres residentes desta região (Imagem: FDR)

O auxílio-aluguel não é um programa exclusivo do governo de São Paulo. Em Rondônia esse projeto já existe e foi nomeado como Mulher Protegida, tendo o mesmo objetivo, mas com valor diferente. Em São Paulo o valor oferecido será de pelo menos R$ 1 mil e deve ajudar as mulheres a bancarem os gastos com uma nova residência.

O projeto de lei foi aprovado no ano passado pela Assembleia Legislativa desse estado, mas foi sancionada apenas nesse ano. É importante dizer que o decreto com a regulamentação desse projeto ainda não foi sancionado, mas deve sair em torno de 90 dias. Nele vão constar todas as informações sobre como pedir o auxílio, o número de parcelas, o valor que será gasto, entre outros.

A criação do auxílio-aluguel é do deputado estadual Marcio Nakashima (PDT), irmão da advogada Mercia Nakashima que morreu aos 28 anos após ter sido assassinada pelo seu namorado. A ligação do deputado com as vítimas de violência doméstica explica o interesse pela aprovação desse projeto.

Como vai funcionar o auxílio-aluguel em São Paulo

O objetivo do auxílio-aluguel é de que as mulheres que sofrerem com violência doméstica possam sair da casa que vivem com o agressor, e consigam encontrar um novo local para morar. Muitas vezes a falta de um lugar seguro para morar com os filhos, faz com que essas mulheres aceitem continuar no mesmo endereço de quem as agride.

Mas para receber o ajuda financeira de R$ 1 mil por mês, será preciso cumprir com alguns critérios que já foram estabelecidos no texto de criação da lei. Como:

  • Ter renda mensal de até dois salários mínimos por mês;
  • Apresentar uma medida protetiva conquista por meio da denuncia de violência doméstica;
  • Será dada prioridade para mulheres com filhos, principalmente as que tiverem crianças pequenas.

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Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com