A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se envolveu recentemente em mais uma polêmica. A pergunta que começou a ser feita foi: onde foram parar as moedas que ficavam no espelho d’água do Palácio da Alvorada?
De acordo com a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as moedas que eram recolhidas no espelho d’água do Palácio da Alvorada foram doadas para uma instituição chamada Vila do Pequenino Jesus, no Distrito Federal, responsável por cuidar de pessoas com deficiência.
Através de stories em seu perfil no Instagram, Michelle Bolsonaro relatou que, antes de deixar a residência oficial da presidência da República, “expressou” seu “desejo” que o valor fosse para a instituição, responsável pelos cuidados de “mais de 80 pessoas “especiais”.
“O espelho d’água em frente ao Palácio da Alvorada é submetido a limpeza/manutenção periódica. Antes de deixar o Palácio da Alvorada, no dia 30 de dezembro, expressei o desejo de que, se fosse possível, quando realizassem a limpeza do local, as moedas que repousavam no fundo do espelho d’água fossem recolhidas e doadas a uma instituição de caridade que cuida de 80 ‘especiais”, afirmou.
Assim, a ex-primeira-dama ainda afirmou que a quantia seria capaz de proporcionar um pouco mais de alegria a essas pessoas, uma vez que poderiam ver atendidas algumas de suas necessidades de subsistência. Dessa forma, a última doação teria chegado ao seu destino no último dia 8 de janeiro.
Michelle Bolsonaro nega ordem contra carpas do espelho d’água
Ainda através de sua rede social, Michelle Bolsonaro fez questão de negar a acusação de que teria mandado matar os peixes da espécie Carpa que viviam no espelho d’água para poder pegar o dinheiro.
“Houve relatos de que no dia 10 de janeiro alguns peixes começaram a morrer. Portanto, toda a operação de retirada dos peixes e limpeza do espelho d’água ocorreu muito depois de nossa saída da residência”, alegou.
Por fim, a ex-primeira-dama, ainda acusou o governo comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de exonerar o servidor Francisco de Assis Castelo Branco, que era o responsável pelas funções de limpeza do espelho d´água.
“Ao que tudo indica, não houve nomeação de um substituto ou, se houve, ele, aparentemente, não cumpriu com o seu dever de zelar pelas instalações”, completou.
