Cansados dos bancos tradicionais, brasileiros estão migrando para estas contas

Os brasileiros cada vez mais estão buscando praticidade e menos burocracia para seu dia a dia. Com isso, as contas de fintechs vem ganhando o terreno que antes era dominado por grandes bancos tradicionais. De acordo com uma pesquisa mundial realizada pela consultoria em investimentos Finder, 42,7% dos adultos no Brasil já tem conta em alguma fintech.

Segundo um estudo realizado pelo Fintech Report 2022, o Brasil tem ao menos 1.289 empresas nesse ramo.

O destaque das fintechs são os produtos e serviços que elas ofertam para os clientes, que na maioria dos casos são muito mais simplificados do que os oferecidos pelos bancos tradicionais.

A projeção é que no mercado de crédito neste ano, esta área siga crescendo e com taxas elevadas. De acordo com a Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas, realizada pela  Febraban (Federação Brasileira de Bancos) de dezembro do ano passado,  o saldo da carteira de crédito do sistema financeiro nacional deve aumentar 8,2% em 2023.

Na visão de Rodrigo Mancilha, fundador da CS Bank, a burocracia é uma coisa que não pode ser considerada normal e que ela está sendo cada vez mais extinta pelas empresas. Ele diz ainda que no mercado de fintechs isto não é diferente.

“Oferecer crédito rápido e de forma simples não é inovar, é apenas trazer para a prática aquilo que adormece na teoria a muito tempo. Isso atrai cada vez mais clientes e inicia o processo de mudança de quem já está no mercado”, disse ele ao Valor.

Por fim, ele disse ainda que o mercado nacional está atraindo cada vez mais fintechs e as startups estão inovando e sendo cada vez mais disruptivas. “Ainda existe um mercado muito grande a ser explorado”, disse Rodrigo ao Valor.

A palavra Fintech é derivada da união das palavras “finanças” e “tecnologia”. Este é um termo empregado para se referir a empresas que utilizam tecnologia para aprimorar e/ou revolucionar os serviços financeiros tradicionais, como pagamentos, transferências, investimentos e gestão de valores.

Estas empresas procuram trazer soluções mais fáceis, rápidas e eficientes para os consumidores, ante aos serviços financeiros tradicionais.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.